FAZER ESCOLA SEM ESTAR NA ESCOLA
OS DESLOCAMENTOS DO AGIR DOCENTE E DAS LUGARIDADES NO CONTEXTO PANDÊMICO
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v13i2.9932Palabras clave:
Anos Iniciais; Ensino Remoto; Pandemia COVID 19Resumen
Este texto analisa os deslocamentos do agir docente e das lugaridades, realizados pelas professoras dos Anos Iniciais, diante do desafio de fazer escola sem estar na escola no contexto pandêmico. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória com 76 educadores vinculados à rede privada de ensino de Salvador/BA. Os dados foram produzidos mediante aplicação de questionário online, em março e abril de 2021. Os relatos foram analisados a partir das contribuições de Arendt, Rancière, Masschelein e Simons, entre outros. Os dados indicam a necessidade de pensar a implantação do ensino remoto para além do aparato tecnológico; o desafio de construir outras lugaridades para estar na escola; e a possibilidade de estar com o outro como uma condição imprescindível quando se faz escola sem estar na escola. Por fim, o reconhecimento das professoras dos Anos Iniciais como agentes políticos, cujas falas devem figurar como discursos centrais no debate político em torno dos destinos da Educação Básica.
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