ÁRABES EM REVOLTAS: NARRATIVAS E REPRESENTAÇÕES DA MÍDIA IMPRESSA BRASILEIRA
Resumo
Quando se iniciaram as revoltas árabes de 2011, termos como fundamentalistas e radicais islâmicos se sobressaíam nas narrativas da imprensa e contaminaram as primeiras análises destinadas a explicar os objetivos das insurgências. Os interesses da população dos países envolvidos nas revoltas foram minimizados diante dos discursos que a imprensa fez repercutir: o posicionamento das potências europeias, de Israel e, sobretudo, dos Estados Unidos, em relação às revoltas árabes. Este trabalho tem por objetivo, então, fazer uma reflexão sobre as narrativas e representações das revoltas de 2011. A reflexão passa pela teoria do enquadramento, conforme proposição de Entman (1991); considerando que os veículos de comunicação constroem, portanto, representações que, segundo Chartier (2002) “são sempre determinadas pelos interesses de grupos que as forjam”. Além disso, usamos para análise a Teoria Social do Discurso, proposta por Fairclough (2001), como suporte teórico-metodológico.
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