ÁRABES EM REVOLTAS: NARRATIVAS E REPRESENTAÇÕES DA MÍDIA IMPRESSA BRASILEIRA

Autores

  • Fabio Ferreira Agra Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)
  • Marcus Antônio Assis Lima Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)

Resumo

Quando se iniciaram as revoltas árabes de 2011, termos como fundamentalistas e radicais islâmicos se sobressaíam nas narrativas da imprensa e contaminaram as primeiras análises destinadas a explicar os objetivos das insurgências. Os interesses da população dos países envolvidos nas revoltas foram minimizados diante dos discursos que a imprensa fez repercutir: o posicionamento das potências europeias, de Israel e, sobretudo, dos Estados Unidos, em relação às revoltas árabes. Este trabalho tem por objetivo, então, fazer uma reflexão sobre as narrativas e representações das revoltas de 2011. A reflexão passa pela teoria do enquadramento, conforme proposição de Entman (1991); considerando que os veículos de comunicação constroem, portanto, representações que, segundo Chartier (2002) “são sempre determinadas pelos interesses de grupos que as forjam”. Além disso, usamos para análise a Teoria Social do Discurso, proposta por Fairclough (2001), como suporte teórico-metodológico.

 

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Biografia do Autor

Fabio Ferreira Agra, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)

Mestre em Letras: Cultura, Educação e Linguagens pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

 

Marcus Antônio Assis Lima, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)

Professor Adjunto da Uesb.  Doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

 

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Publicado

2018-04-02

Como Citar

Agra, F. F., & Lima, M. A. A. (2018). ÁRABES EM REVOLTAS: NARRATIVAS E REPRESENTAÇÕES DA MÍDIA IMPRESSA BRASILEIRA. fólio - Revista De Letras, 5(2). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/3339

Edição

Seção

CULTURA, EDUCAÇÃO & LINGUAGENS