AGROECOLOGIA E EMPODERAMENTO DE MULHERES DE UMA COMUNIDADE SERTANEJA DO SEMIÁRIDO BAIANO
DOI:
https://doi.org/10.22481/poliges.v1i1.8267Palavras-chave:
Agroecologia, Grupos Produtivos, Mulheres camponesasResumo
O presente artigo busca refletir como as experiências agroecológicas desenvolvidas dentro de um grupo produtivo solidário vem contribuindo para o avanço na busca pelo empoderamento feminino em uma comunidade sertaneja do semiárido baiano. O embasamento desta pesquisa deu-se partir da análise dos seguintes elementos problematizadores: a Agroecologia como modelo de produção contra hegemônico ao agronegócio, que vem refletindo as consequências do modelo de produção capitalista; a possibilidade de pensar a Agroecologia como um modelo de agricultura alternativa que se faz necessária para a modificação do setor de produção de alimentos no mundo; o desenvolvimento de experiências de transição agroecológica no semiárido baiano, onde é apresentado as adversidades enfrentadas na região relacionada aos meios de sobrevivência e ao mesmo tempo, as diversas alternativas existentes para que se possa ter qualidade de vida, principalmente por meio das práticas de extrativismo e trabalho comunitário; a contribuição das práticas agroecológicas no processo de construção do empoderamento de mulheres camponesas e por fim, a Agroecologia como empoderamento feminino, usando como estudo de caso as mulheres sertanejas da comunidade Salgado e suas experiências no grupo produtivo “Mulheres de Esperança”. Para tanto, a metodologia utilizada foi a qualitativa, sendo o estudo de caso a opção demandada pela natureza da investigação. Através da pesquisa, foi possível perceber que a Agroecologia constitui uma importante via de transformação pois engendra mudanças profundas na organização produtiva formada pela força de mulheres que buscam a transformação do modo de vida no que tange o aspecto social, cultural, político, financeiro e organizacional de sua localidade.
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