AFRICANIDADES E TRIBALISMO CULTURAL: EXPERIENCIAS DE PROFESSORES (AS) DA CIDADE AFRICANA DE OBUASI, GHANA
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i39.6362Palavras-chave:
Tribalismo cultural, Africanidades, Experiências docentesResumo
Este artigo apresenta dimensões de um estudo que se ateve às experiências pedagógicas de um grupo de professores (as) de escolas públicas de Obuasi, Ghana, na África Ocidental. O objetivo é apresentar as especificidades das experiências dos (as) professores (as), por meio de uma abordagem informativa, analítica e reflexiva das relações tribais culturais no espaço escolar, da valorização identitária dos povos de Ghana, da importância da educação bilíngue, do desafio de ser professora ou professor em uma escola com pessoas falantes de diversos idiomas, com conhecimentos prévios distintos e expectativas em relação à educação escolarizada. A metodologia envolveu etnografia virtual. Dada a singularidade da pesquisa realizada, utilizou-se tecnologias digitais, ambiente virtual, e aplicativo de mensagens. A primeira parte do estudo ocorreu quando professores (as) de Obuasi foram á cidade de Sabará, em Minas Gerais, Brasil, para uma troca de experiência na cidade que reconheceram ser uma cidade irmã. Neste artigo tratamos da segunda parte da troca de experiências, quando os professores de Ghana, após retornarem ao seu país, iniciaram um diálogo com as autoras do presente artigo. Que este estudo possa fortalecer os projetos, reflexões e intervenções promovidas pela Educação das Relações Raciais e as africanidades brasileiras. Este estudo caracterizou-se por ser uma construção a partir da vivencia compartilhada, que se assemelhou ao processo de tecer uma das tiras do tecido Kente, de Ghana. Nesse entrelaçar é preciso continuar a tecer até completar o tecido do conhecimento, que segue sempre demandando mais tecituras.
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