Los intelectuales orgánicos Jarbas Passarinho y Valnir Chagas y la reforma educativa de la dictadura cívil-militar brasileña (Ley 5.692/1971): memoria y políticas educativas
DOI:
https://doi.org/10.22481/rbba.v13i01.14794Palabras clave:
Intelectuales, Reformas Educativas, MemoriaResumen
El objetivo es presentar el pensamiento educativo de dos intelectuales orgánicos de la dictadura militar brasileña - Jarbas Passarinho y Valnir Chagas - principales ideólogos de la reforma de 1º y 2º grado (Ley 5.692/197) que estableció una concepción pedagógica autoritaria y productivista en la relación entre la educación y el mundo del trabajo. Un pensamiento que persiste en la política educativa brasileña, en el cual se observa una cristalización de la noción de que el acceso y la distribución de los conocimientos deben estar asociados a la trayectoria social de los/as estudiantes. Una división social con el objetivo de mantener las desigualdades, condicionadas por la estructura de clases de la educación. Recomponer ese pasado hoy tiene relevancia, incluso, por considerar las reformas en curso en Brasil, en particular, la establecida por la 13.145/2017 de la Nueva Educación Secundaria (NEM), la cual reitera prácticas autoritarias y niega el pleno derecho a la educación básica. Utilizando como fuentes, pronunciamientos, entrevistas, proyectos y publicaciones de estos intelectuales, interpretamos los datos desde una perspectiva dialéctica de la Historia, siendo fundamentados desde el campo de estudios de la memoria social y colectiva (HALBWACHS, 2006) para demostrar las contradicciones que existen en los argumentos para “mejorar la educación” que fueron prometidos en las reformas.
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Citas
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