Contos acerca dos/nos encantos e desencantos da/na reforma do “Novo Ensino Médio”: o que se mostra da/na percepção de professores de Química em formação
DOI:
https://doi.org/10.22481/riduesb.v9i1.15420Palavras-chave:
Lei 13.415/2017, Formação de Professores, Currículo, Educação Química, Relatos de ExperiênciaResumo
O cenário educacional brasileiro está imerso em um contexto de (contra)reformas no que tange a organização curricular da Educação Básica, especialmente quando consideramos o proposto pela Lei 13.415/2017, que determina a implantação da Base Nacional Comum Curricular. Esse engendramento normativo constitui-se por uma intencionalidade explícita, a centralização curricular. Da amálgama de documentos normativos publicizados, nas últimas décadas, evidencia-se um exercício nomeado de “Reforma do Ensino Médio”, também conhecido como Novo Ensino Médio (NEM), que propaga falácias incontáveis, tais como: a falsa liberdade de escolha e a proposição de um currículo que, supostamente, seria mais atrativo a juventude. Diante desse cenário, investigar esse movimento se delineia como um potente desafio no/do campo da Formação de Professores/Currículo. Nesse ínterim, por meio desse artigo tencionamos compreender o fenômeno do NEM a partir de relatos de experiência de onze licenciandos de um curso de Química da região Centro-Oeste. Esse material empírico foi analisado mediante os pressupostos da Análise Textual Discursiva. Da análise emergem pistas que esboçam que a percepção dos licenciandos, concernente ao NEM, ancora-se na preocupação mediante os desafios experienciados e identificados no âmago da implementação da reforma, dentre eles destacam-se a falta de recursos e a desvalorização dos profissionais da Educação.
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