A oralidade como potência no processo de alfabetização: relato de experiência em escola quilombola

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/sertanias.v4i1.12286

Palavras-chave:

Alfabetização, Crianças, Quilombola

Resumo

Resumo: Neste artigo será apresentado parte da ação desenvolvidas no projeto sob o título “A oralidade como potência no processo de alfabetização de crianças do campo quilombola”, projeto  de ensino e extensão do Núcleo de Educação Popular Paulo Freire (NEP), manejado pelo subgrupo - Grupo de Educação Popular com Estudantes Quilombolas (GEPEQ), da Universidade do Estado do Pará (UEPA), que teve como objetivo colaborar com o processo de alfabetização de estudantes quilombolas do 3º ano do ensino fundamental anos iniciais, da Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental Quilombola (EMEIFQ), localizada na comunidade quilombola de Vila União/Campina, em Salvaterra ilha de Marajó/PA. Os aportes metodológicos utilizados foram da abordagem qualitativa e análise descritiva dos encontros ocorridos no projeto. Para tanto, apoiados em Alves e Marques (2021), Rufino (2014), Freire (1988), Arroyo (2014) entre outros que contribuem nas análises deste artigo. Verificou-se que o projeto que fez uso da oralidade e de atividades lúdicas, contribuem na aprendizagem, assimilação dos alunos e são construtores de princípios morais e sociais, como também, tais atividades colaboram no processo de ensino, sendo agregador na aprendizagem.

 

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Biografia do Autor

Shirley Cristina Amador Barbosa, Universidade do Estado do Pará - UEPA

Doutoranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará- UEPA. Mestre em Educação e Licenciada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará. Membro da Rede de Pesquisa sobre Pedagogias Decoloniais da Amazônia. Participa do Núcleo de Educação Popular Paulo Freire-NEP-UEPA, atuando no Grupo de Educação Popular com Estudantes Quilombolas - GEPEQ (sub-grupo do NEP). Interessa-se por temáticas na área da Educação e diversidade, especificamente nos seguintes temas: Educação Quilombola, educação antirracista, pedagogias decoloniais.

Zilene dos Reis Maciel, Universidade do Estado do Pará

Mestranda em Educação pela Universidade do Estado do Pará. Especialista em Metodologias do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica Pela UNOPAR. Graduação em Letras - Língua Portuguesa, pela Universidade do Estado do Pará.

David Rogerio Santos Silva, Universidade Federal do Pará - UFPA

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará - UEPA. Especialista em Alfabetização e em Educação Especial e Inclusiva e Neuropsicopedagogia pela Faculdade Dom Alberto, também especialista em Educação Digital pelo Centro Universitário SENAI/SC. Mestrando em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Pará (PPGED/UFPA), vinculado a linha de pesquisa Educação, Cultura e Sociedade. Membro e Pesquisador do Grupo de Pesquisa Juventude, Representações Sociais e Educação (GEPEJURSE/UFPA). Tem experiência na área de Educação e pesquisa os seguintes temas: Educação Básica, Alfabetização, Educação Popular e Educação de comunidades tradicionais - Quilombola.

Referências

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Publicado

2023-12-27

Como Citar

BARBOSA, S. C. A.; MACIEL, Z. dos R. .; SILVA, D. R. S. . A oralidade como potência no processo de alfabetização: relato de experiência em escola quilombola. Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociais, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 1-20, 2023. DOI: 10.22481/sertanias.v4i1.12286. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/12286. Acesso em: 22 dez. 2024.