DESIGN THINKING NA EDUCAÇÃO
CAMINHOS POSSÍVEIS PARA UMA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NÃO ALIENADA
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v14i2.12470Palavras-chave:
Cibercultura; Design Thinking; Pequenos Polegares; Pesquisa-formação; Tecnologias digitaisResumo
O presente artigo contempla os resultados encontrados na ambiência formativa desmembrada pela pesquisa-formação na cibercultura. O objetivo do estudo é aplicar o Design Thinking na perspectiva de criar alternativas inovadoras para problemas cotidianos referentes às tecnologias digitais, apontando possíveis contribuições e deficiências. O corpus é constituído por quatro professores(as) de uma escola pública municipal de Vitória da Conquista, terceira maior cidade do estado da Bahia. Os dados foram produzidos com a articulação dos dispositivos: diário de campo e observação participante, bem como a aplicação das etapas (singulares para este campo empírico) do Design Thinking: reconhecimento, planejamento, empatia, ideação, prototipagem e aplicação. Tendo como ponto de partida o desafio “Como podemos criar uma sala tecnológica atrativa e democrática?”, foi elaborado o Projeto Pequenos Polegares, contemplando necessidades próprias do contexto escolar. Ademais, o estudo aponta que o Design Thinking, tendo como pilares a colaboração, a empatia e a experiência, bem como revelando-se em potência de autoria e criatividade dos(as) professores(as), demonstrou possuir dispositivos formativos em sua essência, visto que os praticantes desde campo empírico tenderam a refletir e modificar as suas posturas frente ao conhecimento, à prática formativa e à própria educação. Por fim, salienta atenção para os processos de inovação que negam a alienação contextual e para os apelos mercadológicos que permeiam as novas propostas apresentadas à educação contemporânea.
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