APROXIMAÇÕES E AFASTAMENTOS PELO ALUNO DA EJA EAD NOS GÊNEROS DIGITAIS DISCURSIVOS COMO ESPAÇO DE INTERAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v12i2.7661Palavras-chave:
Educação a Distância; Gêneros Digitais Discursivos; InteraçãoResumo
Entendemos a sala de aula presencial e online como espaços interacionais de discursivizações do sujeito. Este recorte tem como objetivo geral é mapear e categorizar comportamentos discursivos de um grupo de alunos do ensino médio do Sesi Unidade Sudoeste, da modalidade EaD, no sentido de visualizar ações e reações que se vinculam ao trabalho de todo e qualquer aluno, assim como aquelas que materializem especificidades do se aprender a distância. Especificamente, pretendemos encontrar indícios da interação do aluno no evento de interação didática em sala EaD. Justifica-se que o tema aqui abordado reveste-se de extrema relevância uma vez que notamos o surgimento de um sujeito discursivo, oriundo de um contexto industrial e que perpassa os muros da empresa para a sua formação intelectual em sala de aula, que possibilitam assim os letramentos desse sujeito, através de ferramentas tecnológicas disponíveis e desenvolvidas na contemporaneidade e que estão fortemente presentes nos diversos contextos da sociedade. A pesquisa se fundamenta, principalmente, nos escritos de Coscarelli (2002), Modl (2015a) e Paiva (2010). A metodologia é a qualitativa, no víes etnogrático. Já os procedimentos são entrada e observação no AVA e os sujeitos são os alunos do Ensino Médio EJA EaD do Sesi, locus da pesquisa. Os resultados mostram o afastamento dos sujeitos para o que chamamos de gêneros digitais discursivos como espaço de discrusivização dentro do AVA.
Downloads
Referências
AMARAL, Márcia Silva. Identidade de Gênero e(m) representações sociais de uma cultura escolar local: apontamentos discursivos e provocações para a agenda do professor. Orientadora: Fernanda de Castro Modl. 2017. 185 f. Dissertação (Mestrado em Letras: Cultura Educação e Linguagens) – Departamento de Estudos Linguísticos e Literários, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2017.
ASSUNÇÃO, Emerson Tadeu Cotrim. Os letramentos acadêmico e do professor e(m) gestos formativos: a disciplina Seminário Interdisciplinar de Pesquisa (SIP) como locus de investigação. Orientadora: Fernanda de Castro Modl. 2016. 260 f. Dissertação (Mestrado em Letras: Cultura Educação e Linguagens) – Departamento de Estudos Linguísticos e Literários, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2016.
BRAGA, J. Comunidades autônomas de aprendizagem on-line na perspectiva da complexidade. Orientadora: Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva. 2007. 207 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) - Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
BRUNER, J. Pedagogia Cultural. In: BRUNER, Jerome. Cultura da Educação. Lisboa, Portugal: Edições 70, 1996, p.71-95.
COELHO, Fernanda de Castro Batista. Construção identitária e(m) comportamentos na sala de aula: o agenciamento da palavra em dois grupos (um alemão e um brasileiro). 226f. Tese (Doutorado em Letras) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.
COSCARELLI, C.V. Entre textos e hipertextos. In: Coscarelli C.V. (Org.). Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2002. p. 65-84.
COSCARELLI, C.V. RIBEIRO, A. E.. Glossário Ceale. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais-CEFET-MG/Departamento de Linguagem e Tecnologia, Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG/Faculdade de Letras, s.d. Disponível em: http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/letramento-digital. Acesso em 12.set.2017
COSTA VAL, Maria da Graça. Texto, textualidade e textualização. In: Ceccantini, J.L. Tápias; Pereira, Rony F.; Zanchetta Jr., Juvenal. Pedagogia Cidadã: cadernos de formação: Língua Portuguesa. v. 1. São Paulo: UNESP, Pró-Reitoria de Graduação, 2004. p. 113-128. Disponível no Teleduc.
ERICKSON, Frederick. Prefácio. In COX, Maria Inês Pagliarini; ASSIS-PETERSON, Ana Antônia de. Cenas da Sala de Aula. 1ª Reimpressão – Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003. p. 9-17.
FIEB – Federação das Indústrias do Estado da Bahia. Guia de Educação do Sesi Bahia. 2017. Disponível em: http://sis.fieb.org.br/fieb/sgm/uploads/Arquivos/A_ce484f31-12f5-4ba2-aba8-f4ecc56a7674.pdf. Acesso em 06.jun.2017
FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. Tradução Joice Elias Costa. 3ª Ed. Porto Alegre: Artimed, 2009.
FLICK, Uwe. Qualidade na pesquisa qualitativa. Tradução Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre. Artimed. 2009b.
KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. Análise da conversação: princípios e métodos. Tradução: Carlos Piovezani Filho. São Paulo: Parábola, 2006
LEMOS, A. Coisas. In: Correio do Povo, Caderno de Sábado, Porto Alegre, 26 de março de 2016.
LÉVY, P. As Tecnologias da Inteligência – o futuro do pensamento na era da informática, Rio de Janeiro: Editora 34, (1ª ed 1990), 1993
MAGNANI, José Guilherme Cantor. A Etnografia como prática e experiência. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 15, n. 32, jul/dez. 2009, p.129-156.
MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Por uma tipologia da interação em sala de aula. In: MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Estudos da língua e aula de língua materna: uma abordagem processual da interação professor/alunos. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2001. P 99-136.
PAIVA. V. L. M. O. Ambientes virtuais de aprendizagem. In: Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 30 p. 353-370, dez, 2010
PRIMO, Alex. Interação mútua e reativa: uma proposta de estudo. Revista da Famecos, n. 12, p. 81-92, jun. 2000.
ROCHA, Vilmar do Nascimento; LIMA, Osvaldo Mota Idiomas para a indústria: inglês básico e conversação. In: Seminário de Boas Práticas da Rede Sesi de Educação: projetos premiados em 2015/2016. Salvador. Biblioteca Sesi –Rede Fieb. p.12-21, 2017.
ROJO, Roxane. Entre Plataformas, Odas e Protótipos: Novos Multiletramentos em Tempo de Web 2. In: The ESPecialist: Descrição, Ensino e Aprendizagem, Vol. 38 No. 1 jan-jul 2017. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/esp/article/view/32219/23261>. Acesso em 16.set.2017.
SANTAELLA, Lucia. A aprendizagem ubíqua na educação aberta. In: Revista Tempo e Espaços em Educação. Sergipe, vol. 7, n. 14, set/dez 2014. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/3446/3010. Acesso em 17.10.2017.
SILVA, L. O. Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVAS. In: SILVA, L. O. Estágio supervisionado com uso de ambientes virtuais: possibilidades colaborativas. 2013. 192 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013.
SOARES, Claudia Vivien Carvalho de Oliveira. Construção de sentidos em ambientes virtuais de aprendizagem: os fóruns de discussão do Curso Letras Libras – Polo Bahia. Orientadora: Elizabeth Reis Teixeira. 2011. 150 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) – Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2011.
SOARES, Claudia Vivien Carvalho de Oliveira. O ambiente virtual de aprendizagem como prática pedagógica no contexto da educação de surdos. In: Fólio – Revista das Letras. Vitória da Conquista, jan-jun/2014, vol. 6, nº 1, p.65-79.
SOUZA, V. V. S. Dinamicidade e adaptabilidade em comunidades virtuais de aprendizagem: uma textografia à luz do paradigma da complexidade. Orientadora: Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva. 2011. 256 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.
WENGER, Etienne. Communities of practice: learning, meaning and identity. Cambridge: Cambridge University Press, 1998
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 fólio - Revista de Letras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.