Os desafios do estado da Bahia para atender a volumosa demanda da educação de jovens e adultos
DOI:
https://doi.org/10.22481/poliges.v5i1.14594Palavras-chave:
Demanda potencial da EJA na Bahia, Proporção do atendimento, Necessidade de políticas públicasResumo
Este trabalho teve como objetivo verificar a demanda potencial da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Bahia, iniciando pelo cenário nacional. Constitui um recorte de estudos em realização na linha de Política e Gestão da Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. Em termos metodológicos, o estudo se valeu da pesquisa quantitativa utilizando dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para as informações demográficas, do Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para os dados sobre grau de instrução da população de 16 anos e mais apta a votar em 2022, além dos dados do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), sobre a oferta das matrículas desta modalidade de educação, além de análise qualitativa valendo-se da pesquisa bibliográfica. Como principais resultados, conclui-se pela existência de um grande contingente da população jovem e adulta sem ter o acesso garantido pela legislação a seu direito à educação, seja no ensino fundamental, seja no ensino médio, que somado com os analfabetos chegam à casa de mais de seis milhões de cidadãos baianos em 2022. Esta demanda, portanto, está a desafiar as políticas públicas no contexto brasileiro, diante da débil oferta de matrículas sob a responsabilidade dos sistemas de ensino, em especial, na Bahia, demanda esta que permanece acumulada nas últimas décadas e que deve se constituir em prioridade na elaboração dos futuros planos educacionais.
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Referências
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