A política de educação integral e emancipação da mulher
DOI:
https://doi.org/10.22481/poliges.v5i1.14723Palavras-chave:
Educação Integral, Emancipação, MulherResumo
A Bahia destaca-se como um dos estados que transformou a educação integral em tempo integral em política pública, compondo em seus documentos diretrizes e objetivos voltados para os direitos humanos e a diversidade. A promoção do exercício da cidadania, igualdade racial e justiça social são aspectos fundamentais dessas diretrizes. Dado que a ampliação do tempo escolar é uma das principais demandas do movimento de mulheres para conquistar condições de autonomia, esta pesquisa tem como objetivo analisar o impacto da educação integral na vida das mulheres, adotando uma perspectiva emancipacionista. Utiliza o método de pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa e procedimentos bibliográficos e documentais, os resultados obtidos indicam que os documentos educacionais na Bahia promovem um processo de desenvolvimento humano e social emancipatório nos diversos aspectos da formação escolar, abrangendo o desenvolvimento físico, emocional, social, cultural, econômico e cognitivo. No entanto, é evidente a necessidade de direcionar o debate sobre gênero como um elemento estruturante para a emancipação social. Isso implica incluir nos currículos escolares a abordagem prática de ações, temas e debates sobre gênero, considerando as interseções com raça e classe.
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