Atravessando os portões: educação nos terreiros ou o que a escola poderia aprender

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i46.8678

Palavras-chave:

Educação, Terreiros, Escola formal

Resumo

Este artigo versa sobre os aspectos de uma educação emancipadora ligada às tradições de matrizes africanas, pensada aqui como a educação nos terreiros e as implicações desta com a educação escolar formal monocrática. Desnuda elementos específicos desta educação com base na tradição dos orixás, voduns e inkices e as apresenta enquanto possibilidades enunciativas de visões de mundo negadas e perseguidas durante todo o processo de formação da educação brasileira. Vislumbra um horizonte de alternativas para uma educação pluriétnica e pluriversal.

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Biografia do Autor

Verônica Kimura, Universidade do Estado de Santa Catarina - Brasil

Doutoranda em Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) - Brasil; Programa de Pós-Graduação em Educação; Observatório de práticas escolares.

Geovana Mendonça Lunardi Mendes, Universidade do Estado de Santa Catarina - Brasil

Pós-doutora em Educação, Arizona State University: Universidade do Estado de Santa Catarina(UDESC) – Brasil; Programa de Pós-graduação em Educação; Observatório de práticas escolares.

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Publicado

2021-07-01

Como Citar

KIMURA, V.; MENDES, G. M. L. Atravessando os portões: educação nos terreiros ou o que a escola poderia aprender. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 17, n. 46, p. 237-251, 2021. DOI: 10.22481/praxisedu.v17i46.8678. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/8678. Acesso em: 3 dez. 2024.