NEM SÓ DE PASSADO DO PASSADO VIVE O PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO: PUDERA!
Abstract
O objetivo deste trabalho é analisar o processo de gramaticalização/discursivização da terceira pessoa do singular do pretérito Mais-que-perfeito simples, dos verbos dar, poder, prover, querer e tomar que, nessas pessoas, por vezes, perdem o caráter verbal de tempo passado e, em certos contextos, assumem o valor de interjeição ou de locução interjeitiva, caracterizando orações optativas. O artigo segue a perspectiva teórico-metodológica do Funcionalismo Linguístico. Por se tratar da ampliação de um estudo anterior (Cf. BANDEIRA, 2011) o corpus, constituído de documentos do gênero epistolar – cartas de brasileiros e portugueses do século XVI ao século XX –, além de inquéritos do tipo DID, década de 1970 e de 1990, do Projeto Análise Contrastiva de Variedades do Português – VARPORT (Portugal) e do Projeto NURC (Brasil) das cidades de Salvador e Rio de Janeiro, foi aproveitado dessa abordagem.
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