Notas acerca da eduação escolar quilombola no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/poliges.v2i1.8211

Palavras-chave:

Capitalismo, Sociedade Brasileira, Educação Quilombola

Resumo

Este artigo é fruto de uma pesquisa realizada no âmbito da especialização em Políticas Públicas e Gestão Educacional pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Objetivou apresentar uma breve discussão acerca das implicações do capitalismo na educação quilombola na sociedade brasileira. Neste estudo fizemos uso do método denominado de Materialismo Histórico Dialético de Karl Marx, para quem a sociedade brasileira é capitalista e esse sistema é produtor de contradições e de desigualdades sociais. A Educação Escolar Quilombola, apesar da sua imensa importância para atender comunidades remanescentes, povo historicamente excluído e desassistido, nem sempre é contemplada pois as políticas implementadas têm favorecido os interesses do capital. Para ser possível uma Educação Escolar Quilombola comprometida com as lutas dos remanescentes quilombolas, além de intensificar a busca por cidadania, é preciso que os(as) educadores(as) estejam interessados(as) em construir novas posturas e práticas pedagógicas.

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Biografia do Autor

Vangéria Teixeira Kunhavalik, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Especialista em História e Humanidades (UEM). Especialista em Políticas Públicas e Gestão Educacional (UESB). Graduação em Pedagogia (UESB).

Arlete Ramos dos Santos, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Doutora em Educação (UFMG), Pós-doutorado em Educação e Movimentos Sociais pela UNESP; Professora Titular do DCHEL/UESB; Profa. do PPGED/UESB e do PPGE/UESC –Brasil. Email: arlerp@hotmail.com 

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Publicado

2021-05-11

Como Citar

KUNHAVALIK, V. T.; SANTOS, A. R. dos. Notas acerca da eduação escolar quilombola no Brasil. Revista de Políticas Públicas e Gestão Educacional (POLIGES), [S. l.], v. 2, n. 1, p. 88-105, 2021. DOI: 10.22481/poliges.v2i1.8211. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/poliges/article/view/8211. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos