Educação e luta de trabalhadores sem-terra como expressão do contraditório

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i45.6957

Palavras-chave:

Luta pela Terra, Processos Educativos, Trabalhadores sem-terra

Resumo

Neste artigo, propomos compreensões acerca das intencionalidades inerentes à participação pregressa de agricultores/as assentados/as em processos de luta pela reforma agrária no Brasil. Partimos de um posicionamento epistemológico que considera as práticas sociais vivenciadas pelos seres humanos enquanto práxis intersubjetiva, geradora de processos educativos que se projetam no tempo-espaço a partir de situações gnosiológicas problematizadoras da realidade social. Por meio da análise fenomenológica de dados obtidos pelas entrevistas realizadas com agricultores/as assentados/as, argumentamos que a prática da luta pela terra por eles empenhada se configurou enquanto expressão dos processos educativos forjados a partir do contraste de suas experiências de roça e êxodo rural.

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Biografia do Autor

Diogo Marques Tafuri, Universidade Federal de São Carlos - Brasil

Doutor em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2019). Integra o quadro de pesquisadores do Núcleo Multidisciplinar Integrado de Estudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária da Universidade Federal de São Carlos (NUMI-ECOSOL/ UFSCar) e da Cooperativa de Trabalho e Assessoria Técnica, Extensão Rural e Meio Ambiente (AMATER).

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Publicado

2021-04-01

Como Citar

TAFURI, D. M. Educação e luta de trabalhadores sem-terra como expressão do contraditório. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 17, n. 45, p. 391-410, 2021. DOI: 10.22481/praxisedu.v17i45.6957. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6957. Acesso em: 29 dez. 2024.