PEDAGOGIA DAS CANOAS: MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DAS MULHERES NEGRAS DA VILA DO CARMO DO MACACOARI-AP

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i42.6252

Palavras-chave:

Memória e história, Mulheres negras amazônicas, Pedagogia das canoas

Resumo

Neste artigo, procurou-se compartilhar a Metodologia das Canoas, como possibilidade de (re)construir histórias e memórias esquecidas das mulheres negras da Vila do Carmo do Macacoari-AP nas historiografias e (re)contar novas histórias a partir de experiências de vida. Com base nos métodos qualitativo, descritivo (análise documental) e de pesquisa bibliográfica, tendo como referência a pesquisa-ação, abordaram-se as premissas da metodologia e descreveu-se também o caminho percorrido para estruturar as suas fases e interfases. Concluiu-se que a Metodologia das Canoas é uma ferramenta que pode ser aplicada em estudos científicos para desvelar sujeitos anônimos que vivenciaram histórias de suas comunidades, assim como contribuir para a preservação da memória de grupos, povos e comunidades tradicionais excluídos das historiografias.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Maria das Dores do Rosário Almeida, Instituto de Mulheres Negras do Amapá – Brasil

Mestra em Desenvolvimento Sustentável junto aos Povos e Terras Tradicionais pela Universidade de Brasília (UnB). Militante do Movimento de Mulheres Negras Brasileira (AMNB). Ambientalista. Cofundadora do Instituto de Mulheres Negras do Amapá (IMENA) e Rede Fulanas - Negras da Amazônia Brasileira (NAB).

Elivaldo Serrão Custódio, Universidade Federal do Amapá – Brasil

Doutor em Teologia pela Faculdades EST, São Leopoldo-RS. Pós-doutor em Educação pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Professor Permanente no Programa de PósGraduação em Educação da UNIFAP. Vice Líder do Grupo de Pesquisa Educação, Interculturalidade e Relações Étnico-Raciais (UNIFAP/CNPq).

Referências

ALMEIDA, Maria das Dores do Rosário. (Re)construindo caminhos e histórias de mulheres negras da Vila do Carmo do Macacoari – Amapá. 2018. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável junto aos Povos e Terras Tradicionais) – Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, 2018. Disponível em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/34042. Acesso em: 26 mar. 2019.

ATLAS DO AMAPÁ. Território Federal do Amapá. Instituto Regional de Desenvolvimento do Amapá – Conselho Nacional de Geografia – IBGE, 1966.

BARBIER, Renée. A pesquisa-ação. Tradução Lucie Didio. Brasília: Líber Livro, 2007.159 p. (Série Pesquisa, v. 3).

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas v. I. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987. 253 p.

FERNANDES, Marcus Emanuel Barroncas. New field records of night monkeys, genus Aotus, in northern Brazil. Neotropical primates, v. 1, n. 4, p. 35, dez. 1993. Disponível: <http://static1.1.sqspcdn.com/static/f/1200343/18197314/1337025496837/NP1.4.pdf?token= HjC%2BUfT3%2BdI0l7ZuqpKE9BaX%2BvI%3D>. Acesso em: 15 maio 2016.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 20. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).

HOOKS, Bell. Ensinado a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução Marcelo Brandão Cipolla. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2017.

LE GOFF, Jacques. História e memória. 7. ed. rev. Campinas: Editora Unicamp, 2013.

MACHADO, Ruancarlo D’Almeida. A festa de São Sebastião no Carmo do Macacoari: Como um espaço de religiosidade e cultura popular. 2006. 83 f. Trabalho de conclusão de curso (História)–Faculdade de Macapá – FAMA, Amapá, 2006.

MACHADO, Danusa da Silveira. Os impactos ambientais da bubalinocultura no igarapé do Braço. p. 71. Monografia Apresentada a Fim de Adquirir o Título de Pós Graduada em Pericia e Auditoria Ambiental pela Faculdade de Macapá – FAMA, Amapá, 2008.

MAGALHÃES, Nancy Alessio. Narradores: vozes e poderes de diferentes pensadores. Revista História Oral, São Paulo, n. 5, p. 45-70, 2002.

MEIHY, José Carlos Sebe Bom; HOLANDA, Fabíola. História oral: como fazer, como pensar. 2. ed. 4. imp. São Paulo: Editora Contexto, 2015. 175 p.

NASCIMENTO, Márcia Jucilene do. Por uma pedagogia crioula: memória, identidade e resistência no quilombo de conceição das crioulas – Pernambuco. 2017. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável junto aos Povos e Terras Tradicionais) – Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília, 2017. Disponível em: http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/31319/1/2017_M%c3%a1rciaJucilenedoNascimento.pdf. Acesso em: 26 mar. 2019.

NEVES, Lucilia de Almeida. Memória, história e sujeito: substratos da identidade. Revista História Oral, São Paulo, n. 3, p. 109-115, 2000.

OLIVEIRA, Maria do Socorro dos Santos. A comunidade de Conceição do Macacoari: relatório antropológico apresentado ao Instituto nacional de colonização e reforma agrária. Macapá: Fundação Universidade Federal do Amapá, jun. 2005.

OLIVEIRA, Neucirene Almeida; FURTADO, Milena. Relatório mulher teu corpo a ti pertence: uma abordagem da Lei Maria da Penha. Macapá: Instituto de Mulheres Negras do Amapá – IMENA, set. 2008. 179 p.

PADINHA, Maria do Socorro Ribeiro; FARES, Josebel Akel. Narrativas orais, educação e memória. In: Coelho, Wilma de Nazaré Baia (Org.). Educação e relações raciais: conceituação e historicidades. São Paulo: Livraria da Física, 2010. (Coleção da Ciência).

TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Tradução Lívia de Oliveira. Londrina: Eduel, 2012. 342 p.

Downloads

Publicado

2020-10-01

Como Citar

ALMEIDA, M. das D. do R.; CUSTÓDIO, E. S. PEDAGOGIA DAS CANOAS: MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DAS MULHERES NEGRAS DA VILA DO CARMO DO MACACOARI-AP. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 16, n. 42, p. 362-381, 2020. DOI: 10.22481/praxisedu.v16i42.6252. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6252. Acesso em: 18 abr. 2024.