THE EPISTEMOLOGICAL CHALLENGES AND PRACTICAL FOR RACISM COPING IN THE SCHOOL

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i39.6360

Keywords:

Education, Law 10.639/2003, Ethnic-racial relations, Decoloniality

Abstract

This article presents the methodological procedures and the results of the survey "Public Policies for the Education of Ethnic-racial Relations: the Possibilities Open by Law n 10.639/03 in the state public schools of Mato Grosso do Sul". The research was conducted in partnership with the Center of Diversity of the State Department of Education and the Nucleus of Afro-Brazilian Studies of the Universidade Federal da Grande Dourados, and presents the epistemological and practical challenges for curricular decolonization and tackling racism in the school environment. The process of implementing the National Curriculum Guidelines for the Education of Ethnic-racial Relations and for the Teaching of the History and Afro-CultureBrazilian and African challenges school management and teachers to break with the myth of racial democracy and the silencing or concealment about racism and racial discrimination that still underestimate and inferiorize the black difference. The research used documentary analysis, interviews, questionnaire and observations. The results of the research pointed out that these legislations require other paradigms to think about ethnic-racial difference and allow the break from the homogenizing and hegemonic vision of education.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Eugenia Portela Siqueira Marques, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – Brasil

Doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - Brasil; Programa de Pós-Graduação em Educação; Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação, Relações étnico-raciais e Formação de professores - GEPRAFE.

Wilker Solidade da Silva, Universidade Federal do Paraná – Brasil

Doutorando em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); Programa de PósGraduação em Educação (PPGE/UFPR); Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação, Relações étnico-raciais e Formação de professores – GEPRAFE; Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da UFPR (NEAB/UFPR).

References

BACKES, José Licínio. O acesso das classes populares à universidade: implicações para a construção de sua identidade cultural. 29ª Reunião Anual da ANPED, Caxambu, 2006.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado 1988.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico - Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: MEC, 2004.

BRASIL. Lei nº 10.639/2003. Diário Oficial da União de 10 de janeiro de 2003.

BRASIL. Lei nº 11.645/2008. Diário Oficial da União de 10 de março de 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Plano nacional de implementação das diretrizes curriculares nacionais para educação étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC, 2004.

BRASIL. Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais. Coleção Educação para Todos, Brasília, 2006.

BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9.394/1996. Brasília: 1996.

CANDAU, Vera M. F. (org.). Sociedade, Educação e Cultura(s). Questões e propostas. Petrópolis: Vozes, 2002.

CANEN, Ana. Formação de professores: diálogo das diferenças. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação. Rio de Janeiro, v. 5, n. 17, p. 477-94, out.-nov. 2003.

COSTA, Jurandir Freire. Da cor ao corpo: a violência do racismo. In: SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro. As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

GIROUX, Henry. Atos impuros. A prática política dos estudos culturais. Tradução de: COSTA, Ronaldo. Porto Alegre: Artmed, 2003.

GOMES, Nilma Lino. Corpo e cabelo como ícones de construção da beleza e da identidade negra nos salões étnicos de Belo Horizonte. Belo Horizonte: UFMG: 2002.

GOMES, Nilma Lino. Práticas pedagógicas de trabalho com relações étnico-raciais na escola na perspectiva da Lei nº 10.639/03. 1. ed. Brasília: MEC ; Unesco, 2012.

IBGE. Censo Demográfico 2010: Características gerais da população. Rio de Janeiro: IBGE, 2012

MAIER, Félix. Racismo cordial: qual é a sua cor predileta? Disponível em http://www.midiasemmascara.org/arquivos/5687-racismo-cordial-qual-e-a-sua-cor-predileta.html, Acesso em 28 de jan. de 2016.

MARQUES, Eugenia Portela de Siqueira. Políticas Curriculares Nacionais E Práticas Pedagógicas: Possibilidades abertas pela Lei nº 10.639/2003 para o estudo das relações étnico - raciais na escola. XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino – UNICAMP: Campinas, 2012.

MIGNOLO, Walter D. Novas reflexões sobre “Ideia da América Latina”: a direita, a esquerda e a opção descolonial. Caderno CRH, v.21, n.53, 2008.

MIGNOLO, Walter D. The darker side of Western modernity. Durham: Duke University Press, 2011.

MUNANGA, Kabengele (org.). Estratégias e políticas de combate à discriminação racial. São Paulo: EdUSP, 1996.

NOGUEIRA, Oracy. Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem — sugestão de um quadro de referência para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil. In NOGUEIRA, Oracy(org.). Tanto preto quanto branco: estudos de relações raciais. São Paulo: T.A. Queiroz, 1985.

OLIVEIRA, Zilma de Moraes R. Interações sociais e desenvolvimento: A perspectiva sociohistórica. Caderno do CEDES, 20, 2000.

PIERUCCI, Antônio Flávio. Ciladas da diferença. São Paulo: Ed. 34, 1999.

PINTO, ReginaPahim. O Movimento negro em São Paulo: luta e identidade. São Paulo, 1993.

REDAÇÃO PRAGMATISMO. O desabafo de um menino de 11 anos que é vítima de racismo na escola. Disponível em <http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/08/o-desabafo-de-um-menino-de-11-anos-que-e-vitima-de-racismo-na-escola.html.. Acesso em 27 de janeiro de 2016.

ROSEMBERG, Fúlvia. Expansão da educação infantil e processos de exclusão. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 107, p. 7-40, jul. 1999.

SANTOMÉ, Jurjo Torres. A educação em tempos de neoliberalismo. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

SANTOS, Isabel Aparecida. A responsabilidade da escola na eliminação do preconceito racial: alguns caminhos. In: CAVALLEIRO, Eliane (org.) Racismo e anti-racismo na educação – repensando nossa escola. São Paulo: Summus, 2001.

SILVA, Petronilha Beatriz G. Quebrando o silêncio: resistência de professores negros ao racismo. In: SERBINO, R. V., GRANDE, M. A. R. L. A Escola e seus alunos: estudos sobre diversidade cultural. São Paulo: UNESP, 1995.

SILVA, Petronilha Beatriz G.; BARBOSA, Lucia Maria de Assunção (orgs.). O pensamento negro em educação no Brasil: expressões disciplina movimento negro. São Carlos: Ed. da UFSCar, p.17-30, 1997.

SISS, Ahyas. Afro-brasileiros, cotas e ação afirmativa: razões históricas. Rio de Janeiro: Quartet, Niterói: PENESB, 2003.

WALSH, Catherine. Interculturalidade Crítica e Pedagogia Decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver. In: CANDAU, Vera Maria. (Org.). Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009.

Published

2020-04-01

How to Cite

MARQUES, E. P. S.; DA SILVA, W. S. THE EPISTEMOLOGICAL CHALLENGES AND PRACTICAL FOR RACISM COPING IN THE SCHOOL. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 16, n. 39, p. 72-90, 2020. DOI: 10.22481/praxisedu.v16i39.6360. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6360. Acesso em: 3 jul. 2024.