El surgimiento y la estandarización de las metodologías de alfabetización em Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v19i50.11533

Palabras clave:

políticas educativas, formación continua, alfabetización

Resumen

El artículo tiene como objetivo analizar los énfasis discursivos materializados en los programas de formación permanente para alfabetizadores en las últimas dos décadas. La pesquisa está basada en una perspectiva teórica foucaultiana utilizando el discurso como herramienta metodológica para el análisis de los materiales. El análisis permitió percibir que las políticas de formación tienen un enfoque predominante en la formación de alfabetizadores, ya que el analfabetismo es considerado un obstáculo en la educación brasileña – lo que indica que las políticas surgen, principalmente, de la necesidad de mejorar los índices de desempeño en la alfabetización. Debido a esta demanda, en dos décadas surgieron cuatro programas de formación de alfabetizadores que propagaron el enunciado de la mejora de los índices de desempeño en el aprendizaje de la lectura y de la escritura y apuntaron a la estandarización de las metodologías de alfabetización. Las discusiones de este estudio apuntan para la necesidad de acciones que abarquen los múltiples aspectos involucrados en la construcción de una educación de calidad, que no se limiten sólo a las políticas de formación continua de los alfabetizadores, con el sesgo de culpabilizar a los docentes por las bajas tasas de alfabetización.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Iloni Frey Manfroi, Universidade Federal da Fronteira Sul - Brasil

Mestre em Educação pela UFFS. Professora da Educação Básica – Secretaria Municipal da Educação de Santa Helena/SC. Integrante do Grupo de Pesquisa em Políticas e Práticas de Inclusão (GPPPIn/CNPq/UFFS). Contribuição de autoria: Produção de dados, análise, escrita e revisão do texto.

 

Patrícia Gräff, Universidade Federal da Fronteira Sul - Brasil

Doutora em Educação pela UNISINOS. Docente na Universidade Federal da Fronteira Sul. Líder do Grupo de Pesquisa em Políticas e Práticas de Inclusão (GPPPIn/CNPq/UFFS). Contribuição de autoria: Orientação da pesquisa, análise, escrita e revisão do texto.

Citas

ALBUQUERQUE, Suzana Lopes de; BOTO, Carlota. Dissonâncias do Programa Tempo de Aprender (SEALF/MEC/2020) com as pesquisas sobre alfabetização. Periódico Horizontes – USF, Itatiba, v. 3, n. 1, 2021, e021021. DOI: 10.24933/horizontes.v39i1.1125. Disponível em: https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1125. Acesso: 13 maio 2023.

ALFERES, Marcia Aparecida; MAINARDES, Jefferson. O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa em ação: revisão de literatura. In: Ensaio: Avaliação Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v.27, n.102, jan./mar. 2019. p. 47-68. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ensaio/a/R8McrF5ZJpDjpDVn87gRPxR. Acesso em: 22 dez. 2022.

BALL, Stephen John. Reformar escolas/reformar professores e os terrores da performatividade. In: Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 15, n. 2, 2002. p. 3-23. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/374/37415201.pdf. Acesso em: 22 dez. 2022.

BRASIL. Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA): documento de apresentação. Brasília: MEC, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Profa/apres.pdf. Acesso em: 27 jan. 2021.

BRASIL. Pró-Letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental: alfabetização e linguagem. Brasília: MEC, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=6002-fasciculo-port&category_slug=julho-2010-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 10 jan. 2023.

BRASIL. Portaria nº 867, de 4 de julho de 2012 – institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Brasília: MEC, 2012. Disponível em: https://pacto.mec.gov.br/images/pdf/legislacao/portaria_mec_826_alterada.pdf. Acesso em: 16 jan. 2021.

BRASIL. Decreto 9.765, de 11 de abril de 2019 – institui a Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, Sealf, 2019. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Decreto/D9765.htm. Acesso em: 10 jan. 2022.

BRASIL. Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências. Brasília: MEC, Sealf, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/media/acesso_informacacao/pdf/RENABE_web.pdf. Acesso em: 22 jul. 2021.

BRASIL. Portaria nº 280, de 19 de fevereiro de 2020 – institui o Programa Tempo de Aprender, que dispõe sobre a alfabetização no âmbito do Governo Federal. Brasília: MEC, 2020a. Disponível em: https://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/portaria_280_19_02_2020_consolidada.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022.

BRASIL. Tempo de aprender: formação continuada em práticas de alfabetização. Brasília: MEC, 2020b. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/tempo-de-aprender. Acesso em: 16 jun. 2020.

BUNZEN JÚNIOR, Clecio. Um breve decálogo sobre o conceito de ‘literacia’ na política nacional de Alfabetização (PNA, 2019). In: Revista Brasileira de Alfabetização, Belo Horizonte, v.1, n. 10, jul./dez., Edição Especial, 2019, p. 44-51. Disponível em: https://revistaabalf.com.br/index.html/index.php/rabalf/article/view/352. Acesso em: 10 dez. 2020.

FOUCAULT, Michel. Os intelectuais e o poder. In: Ditos e escritos IV. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.

FOUCAULT, Michel. A Ordem do Discurso: aula inaugural no Collège de France,

pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo: Loyola, 2007.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva. Um paradigma científico e evidências a ele relacionadas resolveriam os problemas da alfabetização brasileira? In: Revista Brasileira de Alfabetização, Belo Horizonte, v.1, n. 10, jul./dez., Edição Especial, 2019, p. 15-25. Disponível em: https://revistaabalf.com.br/index.html/index.php/rabalf/article/view/339. Acesso em: 10 dez. 2020.

LOPES, Denise Maria de Carvalho. Considerações sobre a política nacional de alfabetização. In: Revista Brasileira de Alfabetização, Belo Horizonte, v.1, n. 10, jul./dez., Edição Especial, 2019, p. 86-90. Disponível em: https://revistaabalf.com.br/index.html/index.php/rabalf/article/view/359. Acesso em: 10 dez. 2020.

LOVATO, Regilane Gava; MACIEL Francisca Izabel Pereira. A formação continuada de professores alfabetizadores no Brasil, a partir das duas últimas décadas: um olhar sobre o PROFA, Pró-Letramento e PNAIC. In: EDUCERE – Congresso Nacional de Educação, 12., 2015, Curitiba. Anais Eletrônicos [...] Curitiba, 2015. Disponível em: diretoriodepesquisasnj.ibict.br/vivo/display/n1165. Acesso em: 23 jan. 2021.

MELO, Eliane Pimentel Camillo Barra Nova de; MARQUES, Silvio César Moral. História da alfabetização no Brasil: novos termos e velhas práticas. In: Poiésis – Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação, v.11, n. 20, jun/dez. 2017. p. 324-343. Disponível em: https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Poiesis/article/view/5137. Acesso em:10 fev. 2021.

MICARELLO, Hilda. Alfabetização e evidências. In: Revista Brasileira de Alfabetização, Belo Horizonte, v.1, n. 10, jul./dez., Edição Especial, 2019, p. 60-62. Disponível em: https://revistaabalf.com.br/index.html/index.php/rabalf/article/download/355/251. Acesso em: 10 dez. 2020.

MORAIS, Artur Gomes de. Análise crítica da PNA (Política Nacional de Alfabetização) imposta pelo MEC através de decreto em 2019. In: Revista Brasileira de Alfabetização, Belo Horizonte, v.1, n. 10, jul./dez., Edição Especial, 2019, p. 60-62. Disponível em: https://revistaabalf.com.br/index.html/index.php/rabalf/article/view/357. Acesso em: 10 dez. 2020.

MORTATTI, Maria do Rosario Longo. Brasil, 2091: notas sobre a “Política Nacional de Alfabetização”. In: OLHARES – Revista Eletrônica do Departamento de Educação da Unifesp, v. 7, n. 3, nov. 2019. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/olhares/article/view/9980. Acesso em: 03 jun. 2021.

NOGUEIRA, Gabriela Medeiros; LAPUENTE, Janaína Soares Martins. “Tempo de Aprender”: uma proposta do Ministério da Educação para professores alfabetizadores. In: Revista de Educação PUC-Campinas, v. 26, e214933, 2021. Disponível em: https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/reveducacao/article/view/4933. Acesso em: 12 maio 2023.

NÖRNBERG, Marta. Políticas conservadoras e (des)intelectualização da docência. In: Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 15, e2015360, 2020. DOI:/10.5212/PraxEduc.v.15.15360.058.

Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/15360. Acesso em: 22 nov. 2021.

OLIVEIRA, Helen Vieira de; PINHO, Dina Maria Vieira; SENNA, Luiz Antônio Gomes. Políticas públicas na alfabetização: um diálogo com a avaliação nacional da alfabetização e o

Programa Mais Alfabetização. In: Ensaio: Avaliação Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v.30, n.115, abr./jun., 2022, p. 334-353. Disponível em: https://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/ensaio/article/view/2686. Acesso em: 28 dez. 2022.

SARAIVA, Karla. Diários de uma pesquisa off-road: análise de textos como problematização de regimes de verdade. In: FERREIRA, T.; SAMPAIO, S. (org.). Escritos metodológicos: possibilidades para a pesquisa contemporânea em Educação. Maceió: EDUFAL, 2009. p.13-34.

TEIXEIRA, Liziana Arâmbula; SILVA, Thaise da. Programas de Formação de Professores Alfabetizadores: do PROFA à Política Nacional de Alfabetização – PNA. Revista Educação e Políticas em Debate. v. 10, n. 2, mai./ago. 2021. p. 665-679. ISSN 2238-8346. DOI: 10.14393/REPOD-v10n2a2021-60397. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/367869074_Programas_de_For. Acesso em: 02 jun. 2023.

VEIGA-NETO, Alfredo. Foucault & a Educação. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.

Publicado

2023-07-10

Cómo citar

MANFROI, I. F.; GRÄFF, P. El surgimiento y la estandarización de las metodologías de alfabetización em Brasil. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 19, n. 50, p. e11533, 2023. DOI: 10.22481/praxisedu.v19i50.11533. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/11533. Acesso em: 22 jul. 2024.