Educar para a tolerância ou para o respeito aos povos indígenas?

Autores/as

  • Maiara Damasceno da Silva Santana

Palabras clave:

Diferença, Educação, Povos indígenas, Respeito, Tolerância

Resumen

O presente artigo tem como objetivo suscitar reflexões acerca do binômio intolerância – tolerância, incluindo o diferente significado do conceito de tolerância atualmente incorporado pela sociedade global, sua relação com a educação e com as culturas indígenas, considerando o processo de intolerância sofrido pelos diversos grupos indígenas ao longo da história do Brasil. Para tanto, a pesquisa se utilizou da metodologia bibliográfica, a partir da aproximação de documentos de ordem filosófica e política, como a Carta acerca da tolerância, de John Locke (2007), do texto Reflexões sobre a tolerância, de Chelikani (1999) e da Declaração de Princípios sobre a Tolerância (UNESCO, 1995) os quais nos possibilitaram compreender o termo, mesmo com a complexidade epistemológica própria de sua construção histórica. Através das contribuições dadas por Santos (2011) foi possível apreender as estratégias utilizadas pela classe hegemônica na tentativa de unificação das culturas e recalque das dinâmicas existenciais dos diversos povos, em nome da globalização. O resultado da pesquisa revelou que a classe hegemônica tem discursado por uma pseudotolerância existente entre os povos pluriculturais, a fim de se manter no poder; e concluiu que a educação é importância na promoção da tolerância, através do conhecimento e valorização das diferenças do outro.

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Publicado

2012-05-30

Cómo citar

DA SILVA SANTANA, M. D. Educar para a tolerância ou para o respeito aos povos indígenas?. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 8, n. 13, p. 177-192, 2012. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/713. Acesso em: 22 nov. 2024.