Investigación poscualitativa y responsabilidad ética: notas sobre una etnografía fantasmática

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i48.8902

Palabras clave:

investigación poscualitativa, etnografía fantasmática, ficcion

Resumen

Este artículo trae reflexiones metodológicas del grupo de investigación “Currículum, cultura y diferencia”, cuyo foco es la investigación de las políticas curriculares y sus efectos en las circulaciones de la diferencia. Para ello, dialogamos con la investigación plasmada en “Paisajes y flujos curriculares de Pataxó: procesos de hibridación y biopolítica”, que buscaba repensar las posibilidades de la etnografía en la investigación postestructural en educación. Borrando y re-semánticamente el itinerario científico de la antropología centrado en la investigación cultural, luego examinamos y discutimos el potencial de las etnografías fantasmáticas para la investigación poscualitativa en educación. En una aproximación con inflexiones de perspectivas postestructural y poscolonial, reflexionamos sobre las potencialidades de la etnografía fantasmática en la construcción de un texto autobioficticio, que busca responder éticamente al cuestionamiento de la alteridad ya que simultáneamente nos afectan fantasmas espectrales. En este sentido, pretendemos ejemplificar cómo hemos estado buscando barajar las normas de composición de “verdades” y realidades, tratándolas como flujos de ficciones complejas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Elizabeth Fernandes de Macedo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Brasil

Doutora em Educação, UNICAMP. Professora Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Atua no Programa de Pós-graduação em Educação e coordena o grupo de pesquisa “Currículo, cultura e diferença”. Bolsista 1A CNPq, Cientista do Nosso Estado da FAPERJ e Procientista da UERJ.

Paulo de Tássio Borges da Silva, Universidade Federal do Sul da Bahia – Brasil

Doutor em Educação, UERJ. Professor Adjunto da Universidade Federal do Sudoeste da Bahia. Atua no Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-raciais (UFSB) e como professor convidado na Licenciatura Intercultural Indígena - Prolind/UFES. Coordena o grupo de pesquisa "Currículo, Diferença e Formação de Professorxs" (UFSB).

Citas

ABU-LUGHOD, Lila. A Escrita contra a Cultura. Equatorial, Natal, v. 5, n. 8, jan/jun 2018, p. 193-226.

APPADURAI, Arjun. Dimensões Culturais da Globalização: a modernidade sem peias. Lisboa: Editorial Teorema Ltda, 2004.

BARAD, Karen. Meeting the universe halfway. Durham: Duke University Press, 2007.

BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001.

BRITZMAN, Deborah. The Question of Belief: writing poststructural ethnography. In: Qualitative Studies in Education, v. 8, n. 3, 1995, p. 229- 238.

BUTLER, Judith. Restaging the Universal: Hegemony and the limits of formalism. In BUTLER, Judith; LACLAU, Ernesto; ZIZEK, Slajoj, Zizek. Contingency, hegemony, universality. London: Verso, 2000.

BUTLER, Judith. A conversation with Judith Butler, Paul North, and Jason Stanley. New York: Yale University. 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=aVo4T6PI77I. Acessado em 25 de maio 2021.

BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

CASTRO, E. Vocabulário de Foucault: Um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

CLIFFORD, James. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Organizado por José Reginaldo Santos Gonçalves. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2011.

CLIFFORD, James. Introdução: Verdades Parciais. In: CLIFFORD, James e MARCUS, George. A escrita da Cultura: poética e política da etnografia. Rio de Janeiro: EdUERJ; Papéis Selvagens Edições, 2016.

CONE, Elizabeth A. I am not that girl; this is not my narrative: contesting the discourses and practices that construct the subject. New York: Teacher College, Columbia University, 2013 (Tese de Doutorado).

DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx. Rio de Janeiro: Relume-Demará, 1994.

DERRIDA, Jacques.Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 2008.

DERRIDA, Jacques. A força da lei. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. Cadernos de Campo, n.13, 2005, p.155-161.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1998.

FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.

GALLO, Sílvio. Deleuze e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica editora: Belo Horizonte, 2013.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1989.

GUBA, Egon. The paradigm dialog. London: Sage Publications, Inc., 1990.

GUSSO, Helder Lima. Processos comportamentais identificados nas definições de cultura na antropologia: relações entre conceitos básicos de análise do comportamento e fenômenos sociais. Florianópolis: Programa de Pós-Graduação em Psicologia; UFSC, 2008 (Dissertação de Mestrado).

HARAWAY, Donna. Modest_Witness@Second_Millennium.FemaleMan©_Meets_ OncoMouse™. New York: Routledge, 1997.

JORDÃO, Patrícia. A Antropologia Pós-Moderna: uma nova concepção da etnografia e seus sujeitos. In.: Revista de Iniciação Científica da FFC, v.4, n.1, 2004.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

LATHER, Patti. (Post)Critical methodologies: the science possible after the critiques. New York: Routledge, 2017.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MACEDO, Elizabeth; RANNIERY, Thiago. E depois do pós-estruturalismo?: experimentações metodológicas na pesquisa em currículo e educação. In: Revista Práxis Educativa, Ponta Grossa, n. 13, n.3, Set./Dez., 2018, p. 941-947.

MARCUS, George E.. O que vem (logo) depois do Pós: o caso da Etnografia. In: Revista de Antropologia, v. 37, p. 7-34, 1994.

MILLER, Janet L.; MACEDO, Elizabeth. Políticas públicas de currículo: autobiografia e sujeito relacional. In.: Revista Práxis Educativa, Ponta Grossa, n. 13, n.3, Set./Dez., 2018, p. 948-965.

NORONHA, Jovita Maria Gerheim. Ensaios sobre a Autoficção. Belo Horizonte: UFMG, 2014.

PARAISO, Marlucy; MEYER, Dagmar R. Metodologias de Pesquisas Pôs-Criticas em Educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2014.

PRATT, Mary Louise. Trabalho de campo em lugares comuns. In.: CLIFFORD, James; MARCUS, George (Org’s.). A Escrita da Cultura: poética e política da etnografia. Rio de Janeiro: EdUERJ; Papéis Selvagens, 2016, p. 63- 90.

RANNIERY, Thiago. Vem cá, e se fosse ficção? In.: Revista Práxis Educativa, Ponta Grossa, n. 13, n.3, Set./Dez., 2018, p. 982-1002.

RATNER, Andrew. Parallel lives, parallel litteracies: A reflexive life-history of an adult emerging reader and his teacher researcher. New York: Teacher College, Columbia University, 2004 (Tese de Doutorado).

REYNOSO, Carlos. Representación. El surgimento de la antroplogia posmoderna. México: Gedisa, 1991.

RODRIGUES, Carla. Paixões da literatura: Ética e alteridade em Derrida. Sapere Aude, v.4, n.7, 1º sem. 2013, p. 47-59.

SAER, Juan José. O conceito de ficção. Sopro, n. 15, 2009, p. 1-4.

SAER, Juan José. O conceito de ficção. Revista Fronteira Z. São Paulo, n. 8, Jul., 2012.

SCOTT, Joan W. The Evidence of Experience. Critical Inquiry, v. 17, n. 4, 1991, p. 773-97.

SCOTT, Joan W. Experience. In J. Butler & J.W. Scott (Eds.). Feminists theorize the political. New York: Routledge, 1992, p. 22-40.

SILVA, Paulo de Tássio B. Paisagens e fluxos curriculares Pataxó: processos de hibridização e biopolítica. Rio de Janeiro: Programa de Pós-graduação em Educação; Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2019 (Tese de Doutorado).

SOUZA, Jessé. A elite do atraso. Rio de Janeiro: Leya, 2017.

ST. PIERRE, Elizabeth A. Decentering voice in qualitative inquiry. In A. Jackson & L. Mazzei (Eds). Voice in qualitative inquiry: Challenging conventional, interpretive, and critical conceptions in qualitative research. New York: Routledge, 2009, p. 221-236.

ST. PIERRE, Elizabeth A. Post Qualitative Inquiry: The next generation. In: N.K. Denzin & M. D. Giardina (Eds.). Qualitative Inquiry in Neoliberal Times, 2017, p. 39-50.

ST. PIERRE, Elizabeth A. The appearance of Data. In.: Cultural Studies: critical methodologies, 2013, p. 223- 227.

ST. PIERRE, Elizabeth A. Uma história breve e pessoal da pesquisa pós-qualitativa: em direção à “pós-investigação”. In.: Revista Práxis Educativa, Ponta Grossa, n. 13, n.3, Set./Dez., 2018, p. 1044-1064.

TYLER, Stephen. Post-modern ethnography: from document of the occult to occult document. In: CLIFFORD, James e MARCUS, George. A escrita da Cultura: poética e política da etnografia. Rio de Janeiro: EdUERJ/ Papéis Selvagens Edições, 2016.

YOUDELL, Deborah. Theory assemblage and sociological education policy. In.: GULSON, Kalervo N.; CLARKE, Matthew; PETERSEN, Eva Bendix (Eds.). Education Policy and Contemporary Theory: implications for research. London: Routledge, 2015.

Publicado

2021-09-01

Cómo citar

MACEDO, E. F. de; SILVA, P. de T. B. da. Investigación poscualitativa y responsabilidad ética: notas sobre una etnografía fantasmática. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 17, n. 48, p. 40-59, 2021. DOI: 10.22481/praxisedu.v17i48.8902. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/8902. Acesso em: 2 jul. 2024.