Profanando o “papel” da escola? narrativas pós-modernas sobre o processo social de escolarização
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxis.v13i24.935Palabras clave:
Escola fraca, Liberdade, Pós-modernidadeResumen
Esse artigo de posicionamento tem como objetivo discutir o quanto a visão instrumentalista e pragmática, presente em várias correntes de estudos sobre a escola vem historicamente minando o papel social desta instituição e do trabalho docente através da alegação de que a escola e o seu corpo docente estão sempre “atrasados” e/ou “desgovernados” em relação às demandas contemporâneas provenientes do meio social e/ou às certezas passadas, respectivamente. Seguindo linha de argumentação distinta, defendemos que a escola persegue objetivos próprios com fins em si mesmos, em consonância com o projeto social de escolarização. Nessa perspectiva, o processo de escolarização pode não ser meio para atingir determinado fim externo ao período escolar quando inserido na vida em sociedade, mas ter um fim sem si mesmo, uma vez que a escola é parte da sociedade independente de estar ou não submissa às necessidades e demandas sociais. Em acordo com tal linha de argumentação, torna-se conveniente aceitar a escola tal como ela é, uma escola fraca.
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