Estudo de experivivências: um outro jeito de fazer pesquisa
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v19i50.13004Palavras-chave:
bandas cabaçais, educação popular, metodologia, práticas educativasResumo
O “Estudo de Experivivências” foi bordado para o desenvolvimento da pesquisa “A MUSICA DO COMEÇO DO MUNDO”: caminhos e práticas educativas experivivenciadas pelos pifeiros de São José de Piranhas – Paraíba, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe. Esse jeito outro de pesquisar surgiu da confluência entre o conceito de escrevivência, a ideia de experiência, a proposta de corazonar o fazer científico e a abordagem sentipensante forjados, respectivamente, por Coceição Evaristo, Jorge Larrosa, Guerrero Arias e Fals Borda, permitindo que razão e sensibilidade pudessem caminhar juntas durante a feitura de um trabalho comprometido com a vida, com a cultura popular, com educações e com a brasilidade. Experivivências anteriores, a observação no campo pesquisado, conversas informais, entrevistas, narrativas, diário de campo, vídeos, leituras de imagens e de escritas outras, foram apenas algumas das formas de coleta dos dados que revelaram saberes e fazeres educacionais no contexto cultural em questão.
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