Prescrições colonizadoras e sobrevoos possíveis sobre o currículo de história
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v18i49.10499Palavras-chave:
diferença, ensino de história, outroResumo
O presente artigo objetiva apresentar reflexões no âmbito do Ensino de História em diálogo com cenários vivenciados no exercício da docência, na disciplina de História, em uma escola pública do estado de São Paulo, no contexto da pandemia provocada pelo SARS-CoV-2, na modalidade do ensino remoto. Para tanto, nos ancoramos em relatos coletados durante as aulas ministradas e estudos bibliográficos, no campo dos estudos de currículo e do ensino de História. Esta prática docente possibilitou problematizações entre o conteúdo ofertado em consonância com as diretrizes oficiais e seus desdobramentos entre os estudantes. Diante da relação entre o currículo oficial e os estudantes surgiu a questão central deste trabalho: discutir o lugar do Outro e da Diferença no currículo paulista durante a pandemia. Ao final, tais implicações nos direcionam a pensar que uma educação problematizadora produz alterações tanto na práxis docente, quanto no perfil dos estudantes, refletindo em uma sociedade democrática.
Downloads
Metrics
Referências
ALMEIDA, Fabiana Rodrigues de. A ANATOMIA DE UMA INTERDIÇÃO: narrativas, apagamentos e silenciamentos na construção da BNCC de História. 2021. 328 f. Tese (Programa de Pós-graduação em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora- MG, 2021.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 73.ed.- Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2020, p. 95-101.
GÓES, José Cristian. Quem somos nós na fila do pão?: a fabricação dos invisíveis na história do Brasil. Sergipe, SE: Segrase, 2021.
KOHLS, Rosana Cristina; COCOO, Ricardo; CELLA, Rosenei. Os sentidos da formação humana: perspectivas para uma educação emancipadora e humanizadora. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 13(32), 1-17, 2020. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v13i32.13383. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/13383 . Acesso em: 14 mar. 2022.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. 4.ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1996.
LÉVINAS, Emmanuel. Totalidade e Infinito. Lisboa: Edições 70, 1980.
PEREIRA, Nilton Mullet; SEFFNER, Fernando. Ensino de História: passados vivos e educação em questões sensíveis. Revista História Hoje. Rio de Janeiro, vol. 7, nº 13, p. 14-33, jan.2018/ago.2018.
SÁ, Rubens Lacerda de. Ética, decolonialidade e migração à luz do pensamento freireano. Práxis Educacional, [S. l.], v. 17, n. 47, p. 44-65, 2021. DOI: 10.22481/praxisedu.v17i47.8739. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/8739 . Acesso em: 15 mar. 2022.
SÃO PAULO. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Currículo Paulista. São Paulo: SEE, 2021. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/download/habilidades-essenciais-ensino%20medio%202021/Habilidades%20Essenciais%20de%20Hist%C3%B3ria%20-%20E.M%20%20Alterado%2015-02.pdf?_t=1613499000 . Acesso em: 09 mar. 2022.
SÃO PAULO. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Plano Estratégico 2019-2022. Educação Para o Século XXI. São Paulo: SEE. Disponível em: https://www.educacao.sp.gov.br/wp-content/uploads/2019/07/Plano-estrategico2019-2022_final-5-min.pdf . Acesso em: 08 jul. 2021.
SILVA NETO, João Paulino. Saberes dos povos indígenas Maya e Yanomami : desafios epistêmicos no processo de descolonização. Boa Vista: Editora da UFRR, 2020.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução as teorias do currículo. 2.ed. 9ª reimp. Belo Horizonte: Autentica, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Práxis Educacional
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Você é livre para:
Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.
Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.