Institutional racism, whiteness and selective reactive management: challenges for the implementation of an affirmative university environment

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v19i50.12047

Keywords:

black students, institutional racism, whiteness, selective reactive management, coloniality of power/knowledge

Abstract

The students of lower classes and blacks entering public universities in the context of affirmative action policies have been playing a key role in the transformation of these institutions, once they inquire the social and ethnic-racial profiles of the student body, the institutional organization and, mainly, the curricular matrices. And how has the university management acted to guarantee full educational rights to these audiences? This article aims to analyze how institutional racism and whiteness identified in speeches of managers of a federal University favor a management model that selectively reacts to legal requirements and the demands made by black students, they maintain the coloniality of power/knowledge and hinder the effectiveness of an affirmative university environment, which transcends access policies.

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Author Biography

Yone Maria Gonzaga, Universidade Federal de Minas Gerais - Brasil

Doutora e Mestra em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG; Professora Colaboradora no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional Educação e Docência da Faculdade de Educação da UFMG, Membro do Grupo de Pesquisa CNPq Infâncias e Educação: concepções e práticas no ensino fundamental de Tempo Integral. Contribuição de autoria: autora.

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Published

2023-02-03

How to Cite

GONZAGA, Y. M. Institutional racism, whiteness and selective reactive management: challenges for the implementation of an affirmative university environment. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 19, n. 50, p. e12047, 2023. DOI: 10.22481/praxisedu.v19i50.12047. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/12047. Acesso em: 22 jul. 2024.