ETHICAL RULES TRANSLATE IN ETHICS IN RESEARCH? RESEARCH WITH CHILDREN IN INSTITUTIONS AND IN CITIES

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i40.6879

Keywords:

Ethics, Childhood, Academic production

Abstract

The theme of research ethics with children has been in evidence in the academic field. In the Brazilian context, some factors help explain this relatively recent visibility: the recognition of children's participation rights, the emergence of childhood social studies, and the intense debates surrounding the revision of norms on ethics in research with human beings. Articles reporting on child research increasingly cite ethical norms. Is it possible to state that research is more ethically oriented? We argue here that such statement is not simple and bring to this discussion the results of the analysis of 258 articles and 59 theses / dissertations that report research with children in the areas of anthropology, education, psychology and sociology. We rely primarily on social studies of childhood and Bauman and Ricoeur's approaches to ethics. It is noted that many texts mention - in a specific paragraph or footnote - only the approval by the ethics committee, the confidentiality and / or consent of those responsible. Being "even" with the rules may release researchers from dealing with doubts and dilemmas, so typical of the ethical stance. The researcher, moreover, remains protected by having done what, according to the law, needed to be done. The text comments on differences in this regard found between areas of knowledge, research topics and between research carried out in institutions and broader contexts, such as public space and cities. With regard to the use of public spaces and urban territories to make the child co-author of the research emerge, we have produced new visibilities and invisibilities. Among these, research with children has erased their interdependencies and fundamental aspects of their webs of coexistence.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Renata Lopes Costa Prado, Universidade Federal Fluminense – Brasil

Doutora pelo Programa de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, Universidade de São Paulo (USP), professora adjunta da Universidade Federal Fluminense (UFF). Pesquisadora do EDUCINEP: Educação Inclusiva na Escola Pública (Unifesp), do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Sociologia da Infância e Educação Infantil (GEPSI - USP) e do Núcleo de Estudos sobre Estado, Instituições e Políticas Públicas (NEEIPP - UFF).

Marcos Cezar de Freitas, Universidade Federal de São Paulo – Brasil

Professor Livre-Docente (Unifesp, 2008), do Departamento de Educação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo. Coordenador do EDUCINEP: Educação Inclusiva na Escola Pública.

References

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2002.

BAUMAN, Zygmunt. Vida em fragmentos: sobre a ética pós-moderna. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

BECKER, Howard S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Hucitec, 1999.

BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução n. 196 de 10 de outubro de 1996. Brasília: CNS, 1996.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução n. 466 de 12 de dezembro de 2012. Brasília: CNS, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 01 de 13 de junho de 1988. Brasil: CNS, 1988.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 510 de 07 de abril de 2016. Brasília: CNS, 2016.

CHRISTENSEN, P.; PROUT, A. Working with ethical symmetry in social research with children. Childhood, n. 4, v. 9, p. 477-497, 2002.

DOS SANTOS, Solange E.; DOS ANJOS, Cleriston Izidro dos; GOULART DE FARIA, Ana Lucia. A criança das pesquisas, a criança nas pesquisas...a criança faz pesquisa. Práxis Educacional, [S.l.], v. 13, n. 25, p. 158-175, abr. 2017.

FONSECA, Claudia. Situando os comitês de ética em pesquisa: o sistema CEP (Brasil) em perspectiva. Horiz. antropol., v. 21, n. 44, p. 333-369, dez. 2015 .

FREITAS, Marcos Cézar; PRADO, Renata Lopes Costa. O professor e as vulnerabilidades infantis. São Paulo: Cortez, 2016.

FREITAS, Marcos Cézar (org.) História social da infância. São Paulo: Cortez Editora, edição revista e ampliada, 2016.

FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA (UNICEF). Convenção sobre os direitos da Criança: aprovada em 20 de novembro de 1989. Brasília: UNICEF, 1990.

GARLAND-THOMSON, Rosemarie. Integrating disability, transforming theory. NWSA JOURNAL, v. 14, n. 3, Berkeley, Feminist Disability Studies, 2002, p. 1-32.

GOLDIM, José Roberto. Bioética e Pesquisa no Brasil. In: KIPPER, Délio José (Org.). 649 Ética. Teoria e Prática. Uma Visão Multidisciplinar. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

GUERRIERO, Iara Coelho Z.; MINAYO, Maria Cecília S. O desafio de revisar aspectos éticos das pesquisas em ciências sociais e humanas: a necessidade de diretrizes específicas. Physis, Rio de Janeiro, v. 23, n. 3, p. 763-782, set. 2013.

KORCZAK, Januz. Quando eu voltar a ser criança. Curitiba: Editora Círculo do Livro, 1986 [1925].

LEE, Nick. Vozes das crianças, tomada de decisão e mudança. In: MÜLLER, Fernanda (Org.). Infância em perspectiva: políticas, pesquisas e instituições. São Paulo: Cortez, 2010. p. 42-64.

MARCHI, Rita de Cássia. As teorias da socialização e o novo paradigma para os estudos da infância. Educação & Realidade, v. 34, n. 1, p. 227-246, jan./abr. 2009.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso. O mal-estar da ética na antropologia prática (21-32). In: VICTORA, Ceres et al. (orgs.). Antropologia e ética: o debate atual no Brasil. Niterói: Eduff/ABA, 2004.

PILOTTI, Francisco; RIZZINI, Irene (org.). A arte de governar crianças: a história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. São Paulo: Cortez Editora, 2009.

PRADO, Renata Lopes Costa; VICENTIM, Maria Cristina; ROSEMBERG, Fúlvia. Ética na pesquisa com crianças: uma revisão da literatura brasileira das ciências humanas e sociais. Childhood&Philosophy, v. 14, n. 29, 2018.

PRADO, Renata Lopes Costa; FREITAS, Marcos Cezar. Concepções de infância, vulnerabilidade e ética na pesquisa com crianças. In.: FONSECA, Cláudia; MEDAETS, Chantal; RIBEIRO, Fernanda Bittencourt (orgs.). Pesquisas sobre família e infância no mundo contemporâneo. Porto Alegre: Sulinas, 2018, p. 66-84.

PRADO, Renata Lopes Costa. O silêncio de grupos específicos de crianças em pesquisas. Educar em Revista, n. 64, jun. 2017, p. 215-230.

PRADO, Renata Lopes Costa. A participação de crianças em pesquisas brasileiras das ciências sociais e humanas. 293 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

PROUT, Alan. Reconsiderando a nova sociologia da infância. Cadernos de Pesquisa, v. 40, n. 141, set./dez. 2010, p. 729-750.

RICOEUR, Paul. Ética e moral. 1990. Trad.: Antonio Campelo Amaral. Disponivel em: <https://goo.gl/dxWSUr>.

RIZZINI, Irene. O século perdido: raízes históricas das políticas para a infância no Brasil. São Paulo: Cortez Editora, 2010.

ROSEMBERG, Fúlvia; MARIANO, Carmem Sussel. A Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança: debates e tensões. Cadernos de Pesquisa, v. 40, n. 141, p. 693-728, dez. 2010.

ROSEMBERG, Fúlvia. Da intimidade aos quiprocós: uma discussão em torno da análise de conteúdo. Cadernos CERU, n. 16, v.1, nov. 1981, p. 69-80.

WOODHEAD, Martin; FAULKNER, Dorothy. Sujeitos, objectos ou participantes?Dilemas da investigação psicológica com crianças. In: CHRISTENSEN, Pia; JAMES, Allison (Org.). Investigação com crianças: perspectivas e práticas. Porto: Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, 2005. p. 1-28.

Published

2020-07-01

How to Cite

PRADO, R. L. C.; DE FREITAS, M. C. ETHICAL RULES TRANSLATE IN ETHICS IN RESEARCH? RESEARCH WITH CHILDREN IN INSTITUTIONS AND IN CITIES. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 16, n. 40, p. 25-46, 2020. DOI: 10.22481/praxisedu.v16i40.6879. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6879. Acesso em: 2 jul. 2024.