Desigualdades en la escolarización y uso de internet para el aprendizaje entre jóvenes y adultos en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v20i51.14470Palabras clave:
desigualdades socioeducativas, educación de jóvenes y adultos, Encuesta Nacional por HogaresResumen
¿Las desigualdades observadas en la educación formal de la población adulta brasileña también ocurren en el aprendizaje no formal? Considerando los ejes teórico-conceptuales del curso de vida, la educación a lo largo de la vida, los cambios demográficos y el uso de Internet con fines de aprendizaje, investigamos si las diferencias en los marcadores de desigualdad caracterizados por la edad, el sexo, el color, la región de residencia y la franja de ingresos son comunes a las dimensiones de la educación formal (alfabetización, asistencia escolar, promedio de años de estudio) y no formal (uso de Internet para consultar enciclopedias, leer periódicos/revistas, realizar actividades escolares y estudiar por cuenta propia). Estos ejes teóricos sirvieron de guía para explorar los microdatos de la Encuesta Nacional de Hogares por Muestreo (PNAD, 2005 y 2015) y de la Encuesta sobre el Uso de Tecnologías de la Información y la Comunicación (TIC-Hogares, 2010 y 2019). Los resultados se obtuvieron aplicando técnicas de estadística descriptiva, incluyendo la normalización para comparar las diferentes poblaciones y años. En los periodos considerados, aumentó la escolarización media de la población adulta, especialmente entre los más jóvenes, pero disminuyó la participación de los adultos en la educación formal. Aumentó el uso de Internet para actividades relacionadas con el aprendizaje, especialmente en el noreste del país. A excepción de las diferencias según el sexo, los marcadores de desigualdad siguen siendo los mismos, pero las diferencias entre los grupos sociodemográficos seleccionados han disminuido a lo largo de los años analizados.
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