Enfermedad y silencio: significados del no hablar en la investigación narrativa
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v20i51.15563Palabras clave:
hospitalización, narrativas, silencio, no hablar sobreResumen
El texto resulta de una investigación sobre narrativas y ausentismo escolar, centrándose en el análisis de las percepciones de niños y familiares en situaciones de hospitalización. Se centra en la experiencia durante las entrevistas a uno de los participantes, en las que el silencio fue notable y nos llevó a profundizar discusiones sobre el no decir en la investigación narrativa. La investigación realizada es cualitativa y narrativa, pues se trabaja con el universo de significados, creencias, valores y actitudes del sujeto, así como las percepciones de los entrevistados, sus reflexiones sobre su condición, dificultades encontradas en sus experiencias con hospitalización, reacciones, gestos y cómo expresa sus vivencias a través del dibujo. Lo que no se esperaba era encontrar tanta dificultad con el acto de narrar. Este proceso acabó impulsando la reflexividad (auto)biográfica, especialmente por parte de quienes estaban allí para escuchar. En el estudio participaron cuatro personas, pero aquí reflexionaremos sobre la participación de una adolescente de 14 años, hospitalizada desde hace más de un mes, con el fin de comprender cómo su “no decir” está permeado de significados y, como decir, es parte de una historia, de un proceso identitario sacudido por la enfermedad.
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