Representações sobre leitura

Autores/as

  • Maria Betanea Platzer
  • Sonia Aparecida Vido Pascolati

Palabras clave:

Infância, Literatura, Práticas de leitura, Representações

Resumen

As sociedades constroem representações acerca das mais diversas práticas sociais. Dentre essas práticas, este artigo destaca representações do ato da leitura, estabelecendo um contraponto entre imagens do ato de ler e suas implicações políticas e históricas presentes em textos literários e a percepção de crianças escolarizadas sobre a leitura. Ao avaliar se as representações são coincidentes e em que medida corroboram certas crenças no caráter redentor da leitura, concluímos que tanto a literatura quanto a escola reforçam a leitura como meio de acesso ao saber – o que não deixa de ser verdade –, mas ambas incorrem no erro de sobrevalorizar o livro e a leitura, tornando-os objetos de fetiche por parte dos indivíduos. A escola amplifica o poder da leitura na medida em que insiste em afirmar que ler é uma atividade necessária ao aperfeiçoamento dos indivíduos, e isso equivale ao que diz a literatura acerca do perigo dos livros ou de seu potencial de agir sobre o indivíduo para que ele construa sua própria identidade social e livre-se das amarras de discursos opressores.

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Publicado

2010-08-26

Cómo citar

PLATZER, M. B.; VIDO PASCOLATI, S. A. Representações sobre leitura. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 6, n. 8, p. 11-32, 2010. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/615. Acesso em: 23 ene. 2025.