POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A DESTRUIÇÃO DAS FORÇAS PRODUTIVAS: BNC-FORMAÇÃO EM DEBATE

Tiago Nicola Lavoura; Melina Silva Alves; Cláudio de Lira Santos Junior

doi:10.22481/praxisedu.v16i37.6405

Autores/as

Tiago Nicola Lavoura Universidade Estadual de Santa Cruz - Brasil http://orcid.org/0000-0003-4382-0415
Melina Silva Alves Universidade Federal da Paraíba - Brasil http://orcid.org/0000-0002-0100-253X
Cláudio de Lira Santos Junior Universidade Federal da Bahia - Brasil http://orcid.org/0000-0001-7172-1823

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i37.6405

Palabras clave:

Crisis, Destrucción de fuerzas productivas, Formación de profesores

Resumen

A través del debate teórico que busca explicar la coyuntura de la crisis estructural en el capital y la destrucción de las fuerzas productivas, el artículo desarrolla un análisis de los fundamentos teórico-filosóficos y pedagógicos de la actual Base Nacional Común para la formación docente, conocida como BNC-Formación. Se argumenta que tales pautas curriculares están vinculadas a la política educativa más general de bajar y vaciar los currículos y el proceso de formación humana provocado por las direcciones de la política brasileña en el marco del desarrollo del capitalismo dependiente y su subordinación a la ideología neoliberal, a la reestructuración sector productivo y la financiarización del capital en su fase imperialista. En tiempos de transición, se aboga por la necesidad de una resistencia activa real, desarrollada tanto en términos de dimensiones pedagógicas como políticas, con miras a defender otra lógica de la formación docente cuyo horizonte es la búsqueda de la humanización de los individuos y la superación del modo de producción de vida social regido por la explotación del trabajo por el capital.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Tiago Nicola Lavoura, Universidade Estadual de Santa Cruz - Brasil

Pós-doutor em Educação e Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Educação da Universidade de Aveiro, Portugal (UA). Pós-doutor em Educação Escolar pela Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara). Docente da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado Profissional (UESC). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Formação Humana e Educação Física (GEPEFEF-UESC).

Melina Silva Alves, Universidade Federal da Paraíba - Brasil

Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Docente da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Física, Esporte e Lazer (LEPELPB).

Cláudio de Lira Santos Junior, Universidade Federal da Bahia - Brasil

Pós-doutor em Educação Escolar pela Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara). Docente da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFBA. Coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Física, Esporte e Lazer (LEPEL-UFBA).

Citas

ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 8. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 1999.

ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 9. reimpressão. São Paulo: Boitempo, 2007.

BRASIL. Censo 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/. Acesso em: 10 mar.2020.

BRASIL. Resolução CNE/CP nº 02, de 01 de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Brasília: MEC, 2015.

BRASIL. Resolução CNE/CP nº 02, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Brasília: MEC, 2019.

CHEPTULIN, A. A dialética materialista: categorias e leis da dialética. São Paulo: Alfa-Omega, 1982.

DELVAL, J. Aprender a aprender. 7. ed. Campinas: Papirus, 1998.

DUARTE, N. Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 5. ed. Campinas: Autores Associados, 2011.

DUARTE, N. O currículo em tempos de obscurantismo beligerante. Rev. Espaço do Currículo (online), João Pessoa, v.11, n.2, p. 139-145, mai./ago. 2018.

FERNANDES, F. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.

FOSTER, J. B. A financeirização do capital e a crise. Revista Outubro, n. 18, p. 9-41, 2009.

FRIGOTTO, G. A relação do estrutural e do conjuntural na sociedade brasileira e os impasses e perspectivas da educação. Texto de subsídio para o XI Fórum Nacional de Educação com o XIV Seminário Regional de Educação Básica e O II Encontro Nacional do PIBIC. 04 nov. 2013. Disponível em: http://nucleopiratininga.org.br/a-relacao-do-estrutural-e-do-conjuntural-na-sociedade-brasileira-e-os-impasses-e-perspectivas-da-educacao/. Acesso em: 02 mar.2020.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

HARVEY, D. O enigma do capital: e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2011.

HAYEK, F. A. V. O caminho da servidão. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1990.

HOBSBAWN, E. A era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

KANT, I. Crítica da razão pura e outros textos filosóficos. São Paulo: Abril Cultural, 1974.

LÊNIN, V. I. O imperialismo: fase superior do capitalismo. São Paulo: Nova Palavra, 2005.

MANACORDA, M. A. Marx e a pedagogia moderna. 2. ed. rev. Campinas: Alínea, 2010.

MARX, K. O Capital. Crítica da economia política. Livro 1. v.1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

MARX, K. O Capital. Crítica da economia política. Livro I. v.2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.

MELO, A. A. S. de. A mundialização da educação. Maceió: Edufal, 2004.

MÉSZÁROS, I. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo, 2009.

MOLLO, M. de L. R. Crédito, capital fictício, fragilidade financeira e crises: discussões teóricas, origens e formas de enfrentamento da crise atual. Economia e Sociedade, Campinas, v. 20, n. 3, p. 449-474, dez. 2011.

MONTORO, X. A. Capitalismo y economia mundial: bases teóricas y análisis empírico para la compreensión de los problemas económicos del siglo XXI. 2. ed. Madrid: Instituto Marxista de Economía, 2016.

NÓVOA, A. (Org.). Os professores e a sua formação. 3. ed. Lisboa: Dom Quixote, 1997.

PÉREZ-GOMEZ, A. O pensamento prático do professor: a formação do professor como profissional reflexivo. In: NÓVOA, A. (Org.). Os professores e a sua formação. 3. ed. Lisboa: Dom Quixote, 1997, p. 95-114.

PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas. 2. ed. Lisboa: Dom Quixote, 1997.

PERRENOUD, P. Formar professores em contextos sociais em mudança: prática reflexiva e participação crítica. Revista Brasileira de Educação, Belo Horizonte, n. 12, 1999a, p. 5-19.

PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999b.

PERRENOUD, P. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

PIAGET, J. Problemas de psicologia genética. In: PIAGET, J. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 209-294.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10. ed. Campinas-SP: Autores Associados, 2008.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 41. ed. Campinas-SP: Autores Associados, 2009.

SCHÖN, D. Educating the reflective practitioner; Donald Schön’s presentation to the 1987 meeting of the American Educational Research Association. Washington, DC, 1987. Disponível em: http://educ.queensu.ca/~russellt/howteach/schon87.htm. Acesso em: 20 nov.2019.

SCHÖN, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, A. (Org.). Os professores e a sua formação. 3. ed. Lisboa: Dom Quixote, 1997, p. 79-91.

SCHÖN, D. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas conseqüências em relação à formação para o magistério. Revista Brasileira de Educação, Belo Horizonte, n. 13, p. 5-24, 2000.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

TROTSKY, L. Balanço e Perspectivas. In: TROTSKY, L. A teoria da revolução permanente. São Paulo: Editora Instituto José Luiz e Rosa Sunderman, 2010a.

TROTSKY, L. Revolução Permanente. TROTSKY, L. In: A teoria da revolução permanente. São Paulo: Editora Instituto José Luiz e Rosa Sunderman, 2010b.

TROTSKY, L. Programa de Transição. In: MARX, K.; LÊNIN, V. I.; TROTSKY, L. O programa da revolução. São Paulo: Nova Palavra, 2011.