A INTERLOCUÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: QUE DIZEM OS TRABALHOS CIENTÍFICOS?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i41.6460

Palavras-chave:

Educação inclusiva, Estágio supervisionado, Formação inicial

Resumo

Resumo: A escola da contemporaneidade provocou transformações na atuação docente. A década de 80, marcada pelos movimentos sociais, e pela luta a favor da democratização do ensino, traz para o interior da escola a população que sempre esteve à margem das políticas educacionais. Torna-se imperativo uma reorganização da escola e também, dos novos docentes, ainda mais comprometidos com a transformação social, e com uma educação inclusiva. A formação inicial dos novos professores perpassa pela participação nos estágios supervisionados, entendido aqui como um momento fundamental no processo formativo.  Quais são as contribuições dos trabalhos acadêmicos (2008-2018), para a produção de conhecimento na inter-relação entre estágio supervisionado e educação inclusiva? Este estudo tem como objetivo mapear e discutir as contribuições dos trabalhos acadêmico-científicos que abordem a inter-relação entre o estágio supervisionado e educação inclusiva. O método utilizado foi a pesquisa bibliográfica buscando artigos, teses e dissertações em dois repositórios acadêmicos, a saber: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Mostra a sua relevância ao abordar que a formação inicial precisa contemplar no designer pedagógico das instituições superiores a partir das demandas pedagógicas, reflexão e ressignificação das práticas dos estagiários por meio de uma estrutura formativa, tendo como princípio a práxis dialógica e transformadora. Além de recomendar a realização de outras pesquisas que mostrem essa inter-relação tão necessária e urgente.

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Biografia do Autor

Julimar Santiago Rocha, Universidade do Estado da Bahia – Brasil

Mestre em Educação pela UNEB - Mestrado Profissional em Educação de Jovens e Adultos (2018). Especialista em Educação, Pobreza e Desigualdade social (UFBA). Especialista em Gestão Escolar (UFBA). Participante dos Grupos de Pesquisa: Gestão, Organização, Tecnologia e Políticas Públicas em Educação (GP-GEPE); Gestão de experiências formativas e dos saberes pedagógicos/comunicacionais do(a) professor(a) do Curso de Licenciaturas da UNEB/UESB. Professora bolsista no Curso de Pedagogia UNEAD/UNEB na orientação de TCC. Professora colaboradora em Curso de Especialização em Libras – UNIVASF. Professora bolsista no Curso de Alfabetização e Letramento – UFBA na orientação de TCC. Atuação como gestora escolar na Modalidade EJA, e professora da Educação Básica pela Secretaria Municipal de Educação de Salvador. Tem experiência na área de Educação, atuando nos seguintes temas: gestão escolar, EJA, inclusão e formação de professores.

Patrícia Carla da Hora Correia, Universidade do Estado da Bahia - Brasil

Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora da Universidade do Estado da Bahia (1994), atuando no curso de Graduação de Pedagogia e no Programa de Pós-graduação Profissional em Educação de Jovens e Adultos (MPEJA). É Coordenadora do grupo de Pesquisa Programa de Educação Inclusiva - PROGEI, faz parte do Grupo de Pesquisa Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais Especiais GEINE da Universidade Federal da Bahia - UFBA e do grupo Educação, Etnicidade e Desenvolvimento Regional da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, coordenando a linha de pesquisa Etnias, Educação e Inclusão Compreensiva, desenvolvendo pesquisa na área de Deficiências físicas e sensoriais nas comunidades Indígenas do Estado da Bahia e Fulni-ó em Águas Belas Pernambuco. Tem experiência na área de Educação, atuando como consultora nas áreas de planejamento, didática, políticas públicas com ênfase em Educação Especial, atuando principalmente nos seguintes temas: educação especial, educação indígena, prática pedagógica, currículo e educação inclusiva, políticas públicas nos diversos níveis e modalidades de ensino. Blog acadêmico: http://progeiuneb.blogspot.com.br/ e Site Acadêmico: www.inclusaodahora.com.br.

Débora Regina Oliveira Santos, Universidade do Estado da Bahia - Brasil

Mestra em Educação de Jovens e Adultos pela Universidade do Estado da Bahia UNEB), especialista em Coordenação Pedagógica (UFBA), Mídias em Educação (UESB) e Metodologia do Ensino Superior (FACE). Licenciada em Pedagogia, habilitação em Formação Pedagógica e Gestão Educacional (FACE). Coordenadora Pedagógica na Rede Municipal de Gandu. Experiência profissional em gestão escolar, professora formadora do Programa de Capacitação de Gestores Escolares, presidente do Conselho Municipal de Educação, professora da educação básica, consultora pedagógica. Integrante do Grupo de Pesquisa: Gestão, organização, tecnologia e políticas públicas em educação (GP-GEPE). Pesquisadora em Educação de Jovens e Adultos, formação docente e Tecnologias de Informação e Comunicação.

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Publicado

2020-09-07

Como Citar

ROCHA, J. S.; CORREIA, P. C. da H.; SANTOS, D. R. O. A INTERLOCUÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: QUE DIZEM OS TRABALHOS CIENTÍFICOS?. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 16, n. 41, p. 236-254, 2020. DOI: 10.22481/praxisedu.v16i41.6460. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6460. Acesso em: 16 abr. 2024.