O CLARO-ESCURO DA TRANSMISAO, ACOMPANHAMENTO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES INICIAIS
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i44.8022Palavras-chave:
Acompanhamento, Formação de professores, TransmissãoResumo
O artigo reflete sobre os elementos que caracterizam a noção de transmissão no processo de acompanhamento de docentes recém-iniciados em ambientes institucionais de ensino superior. Inscreve-se no projeto de investigação Processos curriculares e práticas de acompanhamento (PCyPA). A formação é um processo cultural que se dá em condições materiais e com estratégias de organização dos laços sociais. No tempo e no espaço do ato cultural, desencadeiam-se os múltiplos vínculos humanos que organizam a trama, o drama da transmissão como ato de mediação entre o que é apresentado pelos especialistas e o que se incorpora nos recém-chegados às práticas institucionais. O encontro entre dois agentes - geracionalmente distintos - assume a forma de disposições para construir trajectos que conduzam à mobilização do saber - especialmente o desejo de saber - e de querer ser de uma determinada forma que conduz à modelagem de si, ao formação de si mesmo a partir da força vital que se localiza na transmissão. O processo de incorporação está do lado da transformação, modificação, alteração, quase conversão. A transmissão não deixa de ter efeitos comunicacionais, mas não se reduz a isso. A transmissão tem efeitos políticos porque dá origem a uma forma de organizar e projetar os laços sociais, tende a gerar uma estética - como princípio da realidade - e a cultivar estratégias colegiadas e quadros coletivos. Para refletir sobre o claro-escuro da transmissão, tomamos dois diários narrativos de professoras construídos no processo de imersão em uma instituição de ensino superior; de um lado, expõem o processo de se tornarem professores universitários, de outro, revelam as vicissitudes do acompanhamento: hesitações, paixões, interesse e formação de si.
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