Reflexões acerca de método indiciário e seu uso em programas de pós-graduação em história e educação no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v19i50.12937Palavras-chave:
método indiciário, Carlo Ginzburg;, história da educação, programas de pós-graduaçãoResumo
Desde tempos imemoriais, o homem busca compreender e agir sobre o mundo que o cerca. Para tanto, utiliza diversas formas de explorar o meio em que vive, buscando explicação para os fenômenos, sejam eles naturais ou não. Uma dessas maneiras tem por base a atenção a elementos que podem parecer insignificantes, irrelevantes, mas que carregam informações essenciais. Esses elementos são chamados de indícios, isto é, rastros que podem ser fiados para construção da história. Este artigo tem por objetivo analisar a conceituação e a historicização do chamado método indiciário tendo como suporte reflexivo o texto: “Sinais: raízes de um paradigma indiciário”, de Ginzburg (1989), ao mesmo tempo em que inventaria a produção acadêmica que utiliza o método indiciário em história da educação nos programas de pós-graduação em História e em Educação, buscando compreender se esse é um paradigma teórico-metodológico viável ao historiador da educação. A busca pela produção aconteceu no Portal Oasisbr com o uso do descritor “método indiciário”. Trata-se, assim, de um estudo de revisão bibliográfica e análise documental. Os resultados indicam que a maioria das pesquisas realizadas com procedimentos do método indiciário são oriundas de programas de pós-graduação em Educação. Outro aspecto importante diz respeito às possibilidades de diversificação das temáticas das pesquisas, as quais problematizam o corpo, a mulher, as práticas pedagógicas e as políticas educacionais com uso de fontes oficiais.
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Referências
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