O HORÁRIO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO CRÍTICA: LIMITES E POSSIBILIDADES
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v15i35.5694Palavras-chave:
Atividade complementar, Formação crítica, Formação docenteResumo
Este trabalho apresenta os principais resultados de uma pesquisa que analisou a formação em serviço de professores de uma escola pública localizada no município de Jitaúna-BA, focalizando o horário de Atividades Complementares (AC). O principal referencial teórico adotado foi a Teoria Crítica do Ensino de Carr e Kemmis (1988). Os dados foram constituídos por meio de entrevistas com professores e de observação participante, com registros em diários de campo e gravações de áudio. A análise foi baseada na Análise Textual Discursiva, orientada por quatro categorias extraídas do referencial teórico: autorreflexão, reflexão coletiva, relação dialética teoria-prática e pesquisa. Como resultado, observamos possibilidades de aproximação com uma formação de caráter crítico pela presença de características como a autorreflexão e a reflexão coletiva, que podem ser desenvolvidas nas discussões das AC. Por outro lado, a realização de pesquisas por esses professores, ainda é algo distante, devido principalmente à falta de tempo dos docentes. Consideramos que os limites apontados nessa investigação podem ser superados por meio de enfrentamento coletivo, de maneira que consideramos possível uma formação orientada pela racionalidade crítica que se dê na própria escola.
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