Different meanings for time in discourses for literacy

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v20i51.14453

Keywords:

curriculum policy, discourse, literacy, time

Abstract

This article focuses on different discourses that, disseminated through the productions of researchers, on the websites of philanthropic institutions and educational programs, over a period of ten years (2012–2022), have been producing effects and constraints on curricular policies, especially for literacy (Brazil, 2012; Brazil, 2018; Brazil, 2019). Supported by the argumentation, according to the post-structural contribution, that a literal, single, homogeneous reading of any text is impossible, due to the breaking of the necessary relationship between the signifier and the signified, what has been produced about this name, time, in different areas of knowledge, is discussed. In addition, it is addressed the way in which the school and the curriculum, in a provisional and precarious way, incorporate these markings in the space of education. From the condition of vagueness of this meaning and the incessant production of meanings related to differing, the study points out the multiple meanings that this name articulates, pointing to markings that express a certain age, a method for literacy and a given teacher training, supposed to be capable of guaranteeing the consolidation of literacy in a previously established time interval.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Bárbara Rocha Souza, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Brasil

Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Doutoranda em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Membro do grupo de pesquisa Currículo: sujeitos, conhecimento e cultura. Bolsista FAPERJ.

Contribuição de autoria: investigação e escrita.

Alice Casimiro Lopes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Brasil

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Professora Titular da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Coordenadora do grupo de pesquisa Currículo: sujeitos, conhecimento e cultura. Bolsista de Produtividade do CNPQ – Nível 1A.

Contribuição de autoria: orientação e revisão.

References

AMARANTE, Lucilene; DA SILVA MOREIRA, Jani Alves; DORNELES GONÇALVES, Leonardo. Análise sobre o programa Tempo de Aprender no Brasil: o direito à alfabetização ou a performatividade docente?. Revista de Pedagogía de la Universidad de Salamanca, Salamanca, v. 27, p. 249-261, maio 2021. DOI:10.14201/aula202127249261. Disponível em: https://revistas.usal.es/tres/index.php/0214-3402/article/view/aula202127249261 Acesso em: 14 jun. 2023.

BRASIL. Casa Civil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394 de 26 de dezembro de 1996. Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF. 26 fev. 1996.

BRASIL. Lei nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006. Estabelece as diretrizes e bases de educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 06 fev. 2006.

BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC. Ministério da Educação, 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11268-gt-capitais-pnaic-apresentacao-21062012-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 12 jan. 2024.

BRASIL. Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 jun. 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 22 jan. 2024.

BRASIL. Política Nacional de Alfabetização – PNA. Ministério da Educação, 2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_pna_final.pdf. Acesso em: 26 jan. 2023.

BURITY, Joanildo. Teoria do discurso e educação: reconstruindo o vínculo entre cultura e política. Revista Teias, v. 11; n. 22; p. 07-29; maio/agosto 2010.

CASAGRANDE, Ana Lara; CYRINO, Marina; JUTKOSKI, Marina; CAMARGO, Marilena Aparecida Jorge Guedes. Problematização do tempo na escola. Educação: Teoria e Prática, vol.22, n.41, set/dez – 2012.

CHAGURI, Jonathas de Paula; JUNG, Neiva Maria. Letramento no ensino fundamental de nove anos no Brasil: ações legais e pedagógicas previstas nos documentos oficiais. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n. 4, p. 927-942, out./dez. 2013. DOI: 10.1590/S1517-97022012005000023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/C3bPvr5h8DNt6GkdVWV7qGf/?lang=pt Acesso em: 23 jul. 2023.

CUNHA, Erika Virgílio Rodrigues da. Política curricular de ciclos como o nome da democracia: o caso de Rondonópolis (MT). 2015. 237 f. Tese (Doutorado em Educação), Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.

DRUMMOND, Rosalva de Cássia Rita. Do Direito à Educação aos Direitos de Aprendizagem: a escola sub judice. 2019. 196 f. Tese (Doutorado em Educação), Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.

ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

FAVERO, Eveline; GUERRA, Dhyovana; SANTOS, Heder Luiz Matias Mendes dos; DELAZERI, Camila Molon. O primeiro ano do ensino fundamental de nove anos: uma revisão teórica. Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 21, n. 3, p. 397-406, set./dez. 2017. DOI: 10.1590/2175-3539201702131123. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pee/a/6HZC49VXdLprqMK8HzTXdLJ/?lang=pt Acesso em: 09 jul. 2023.

FERREIRA, Valéria Milena Röhrich; ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Chrónos e Kairós:o tempo nos tempos da escola. Educar, Curitiba, n. 17, p. 63-78. 2001. Editora da UFPR.

FREITAS, Cezar Ricardo de; GALTER, Maria Inalva. Reflexões sobre a educação em tempo integral no decorrer do século xx. Educere et Educare, [S. l.], v. 2, n. 3, p. p. 123–138, 2007. DOI: 10.17648/educare.v2i3.660. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/660. Acesso em: 7 abr. 2023.

KAPPI, Ramona Graciela Alves de Melo; MELLO, Darlize Teixeira. O Tempo de aprender e os embates políticos e conceituais. Revista Teias, v. 23, n. 71, out./dez. 2022.

LACLAU, Ernesto. Emancipação e Diferença. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011.

LACLAU, Ernesto. La razón populista. 1ª ed. 10ª reimp – Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2020.

LEDO NEVES, Odair; BATISTA DA SILVA, Cláudia; RAMOS DOS SANTOS, Arlete. Alfabetização na concepção do programa PNAIC. Devir Educação, [S. l.], v. 6, n. 1, p. e–557, 2022. DOI: 10.30905/rde.v6i1.557. Disponível em: http://devireducacao.ded.ufla.br/index.php/DEVIR/article/view/557. Acesso em: 27 jun. 2023.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth Fernandes de. Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

LOPES, Alice Casimiro; BORGES, Veronica. Currículo, Conhecimento e Interpretação. Currículo sem fronteiras, v. 17, 2017, n. 3, p. 555-573, set./dez. 2017.

LOPES, Alice Casimiro. Políticas de currículo em um enfoque discursivo: notas de pesquisa. In: LOPES, A. C.; OLIVEIRA, A. L. A. R. M. D.; OLIVEIRA, G. G. S. D. (org.). A teoria do discurso na pesquisa em educação. Recife: Ed. UFPE, 2018a. p. 133- 167.

LOPES, Alice Casimiro. Sobre a decisão política em terreno indecidível. In: LOPES, Alice Casimiro; SISCAR, Marcos (org.). Pensando a política com Derrida: responsabilidade, tradução, porvir. São Paulo: Cortez, 2018b. p. 83 – 116.

LOPES DE ALBUQUERQUE, Suzana; BOTO, Carlota. Dissonâncias do Programa Tempo de Aprender (SEALF/MEC/2020) com as pesquisas sobre alfabetização. Horizontes, [S. l.], v. 39, n. 1, p. e021021, 2021. DOI: 10.24933/horizontes.v39i1.1125. Disponível em: https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1125. Acesso em: 05 ago. 2023.

LOPES DE ALBUQUERQUE, Suzana; DE ANDRADE COSTA, Amanda. Incongruências entre a atual PNA, BNCC e pesquisas na área de alfabetização no Brasil. Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade, v. 8, n. 17, p. 490-505, 30 jun. 2021. DOI: 10.55028/pdres.v8i17.12011. Disponível em: https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/12011 Acesso em: 19 jul. 2023.

MARTINS, André Ferrer Pinto. O ensino do conceito de tempo: contribuições históricas e epistemológicas. 1998. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-02042003-133924/publico/dissertacao.pdf. Acesso em: 16 mar. 2023.

MARTINS, André Ferrer Pinto. Concepções de estudantes acerca do conceito de tempo: uma análise à luz da epistemologia de Gaston Bachelard. 2004. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-30112004-183841/. Acesso em: 16 mar. 2023.

NOGUEIRA, Gabriela Medeiros; LAPUENTE, Janina Soares Martins. “Tempo de Aprender”: uma proposta do Ministério da Educação para professores alfabetizadores. Revista de Educação PUC-Campinas, Campinas, v. 26, p. 1–17, 2021. DOI: 10.24220/2318-0870v26e2021a4933. Disponível em: https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/reveducacao/article/view/4933. Acesso em: 19 jul. 2023.

OLIVEIRA, Gustavo Gilson; OLIVEIRA, Anna Luiza; MESQUITA, Rui Gomes de. A teoria do discurso de Laclau e Mouffe e a pesquisa em educação. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1327-1349, out./ dez. 2013.

OLIVEIRA, Gustavo Gilson Souza de. Provocações para aguçar a imaginação/invenção analítica: aproximação entre teoria política do discurso e análise do discurso em educação. In:

LOPES, A. C.; OLIVEIRA, A. L. A. R. M. D.; OLIVEIRA, G. G. S. D. (org..). A teoria do discurso na pesquisa em educação. Recife: UFPE, 2018. p. 169-216.

PALAMIDESSI, Mariano. Tempo e Currículo: o quadro de horário e a distribuição escolar das ocupações. In: LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. Cap. 5, v. 2, p. 115-132.

PARAÍSO, Marlucy Alves. Pesquisas Pós-críticas em Educação no Brasil: esboço de um mapa. Cadernos de Pesquisa, v.34, n.122, p. 283-303, maio/ago. 2004.

PARAÍSO, Marlucy Alves; MEYER, Dagmar Estermann (org.). Metodologias de pesquisa pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012.

PARENTE, Cláudia da Mota Darós. A Construção dos Tempos Escolares. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 02, p. 135-156, ago. 2010.

SAMPAIO, Laís dos Santos; CRUSOÉ, Nilma Margarida de Castro; MAIA, Lícia de Souza Leão;. Representações sociais do conceito de tempo por professores do primeiro ano do ensino fundamental I. Revista Práxis Educacional. Vitória da Conquista, v. 14, n. 27, p. 160 – 188, jan./mar. 2018. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/2923. Acesso em: 5 jan. 2024.

SILVA, Roberto Rafael Dias.; CARVALHO, Rodrigo Saballa; SILVA, Rodrigo Manoel Dias. Políticas contemporâneas de formação de alfabetizadores no Brasil: entre a potencialização dos desempenhos e a gestão pedagógica das inovações. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 11. nº 1, p. 15-35, jan./abr. 2016. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/7080/4755. Acesso em: 22 jul. 2023.

Published

2024-04-08

How to Cite

SOUZA, B. R.; LOPES, A. C. Different meanings for time in discourses for literacy. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 20, n. 51, p. e14453, 2024. DOI: 10.22481/praxisedu.v20i51.14453. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/14453. Acesso em: 22 dec. 2024.