Diferentes significados del tiempo en los discursos para la alfabetización
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v20i51.14453Palabras clave:
alfabetización, discurso, política curricular, tempoResumen
Este artículo se centra en diferentes discursos que, difundidos a través de las producciones de investigadores, en los sitios web de instituciones filantrópicas y programas educativos, a lo largo de un período de diez años (2012-2022), han venido produciendo efectos y limitaciones en las políticas curriculares, especialmente en materia de alfabetización (Brasil, 2012; Brasil, 2018; Brasil, 2019). Apoyado en la argumentación, de acuerdo con el aporte post-estructural, de que una lectura literal, única, homogénea de cualquier texto es imposible, debido a la ruptura de la necesaria relación entre el significante y el significado, se discute lo que se ha producido sobre este nombre, el tiempo, en diferentes áreas del conocimiento. Además, se aborda la forma en que la escuela y el currículo, de manera provisional y precaria, incorporan estas marcas en el espacio educativo. A partir de la condición de vaguedad de este significado y de la incesante producción de significados relacionados con la diferencia, el estudio señala los múltiples significados que este nombre articula, señalando marcas que expresan una determinada edad, un método de alfabetización y una determinada formación docente, que se supone capaz de garantizar la consolidación de la alfabetización en un intervalo de tiempo previamente establecido.
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