ARACY CÓRTES E LAS EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS DIFUSAS EN LOS PALCOS AFICIONADOS DEL RIO DE JANEIRO (1900-1920)
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i38.5990Palabras clave:
Género, Rio de Janeiro, Teatro AficionadoResumen
A partir de la trayectoria de Zilda de Carvalho Espindola (1904-1985), también conocida como Aracy Côrtes, este trabajo se propone a comprender las profundas relaciones entre educación -y sus prácticas difusas-, cultura y política en la ciudad de Río de Janeiro, las primeras décadas del siglo XX. A través de periódicos, entrevistas concedidas al Servicio Nacional de Teatro y su biografía, publicada en 1984 por Roberto Ruiz, busco percibir cómo las experiencias de esa actriz, cantante y empresaria del teatro de revista dialogaban con las transformaciones sociales ocurridas en la capital federal. En el caso de los gremios de Talma, los gritos dramáticos se vinculaban, como espacios de formación social, promoviendo prácticas de letra, charlas, encuentros y debates de textos teatrales que permeaban el cotidiano de la ciudad . Para ello, es importante concebir la educación de forma amplia y plural, entendiendo cómo las iniciativas pautadas en una acción institucionalizada coexistieron con espacios plurales de acceso a las letras. Como nos sugiere Edward P. Thompson, al considerar las diferentes vivencias de Aracy Cortez en el universo del entretenimiento carioca, nos inclinamos a mirar hacia la sociedad en su multifacética red de relaciones. No obstante, el inicio de su carrera artística nos permite percibir cómo las mujeres se convirtieron en protagonistas de acciones educativas, elaborando variadas estrategias para ampliar el acceso al código letrado, confiriéndole una amplia gama de sentidos.
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