Casa familiar rural (CFR) de Santarém-Pará: práticas, resistência e luta emancipatória
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v18i49.11301Palavras-chave:
práticas escolares, instituição educacional-Casa Familiar Rural, movimento social do campoResumo
Este estudo partiu da busca de compreensão de práticas escolares e de experiências na Instituição Casa Familiar Rural (CFR) de Santarém, considerando a perspectiva diferenciada enquanto resistência ao projeto homogeneizador dominante. A proposta educacional Casa Familiar se desenvolveu inicialmente na França (1935); Itália (1960) e no Brasil/Espírito Santo (1969) sendo criada pelo movimento social do campo para acesso à educação e se contrapondo ao modelo urbanocêntrico excludente. Alterna educação e trabalho em tempos formativos de teoria e prática para a formação integral dos jovens. A pesquisa que deu suporte às análises foi realizada a partir de outros estudos sobre o tema, documentos e obtenção de informações na instituição estudada, por meio de entrevistas e visitas de campo. No texto, destacamos as contradições entre discursos e práticas na relação entre Estado e movimento social, compreendendo as marchas e contramarchas na construção da política educacional do campo. A análise de documentos oficiais e entrevistas permitiram concluir que na relação com o poder estatal, a CFR contribui nas lutas da constituição do poder local para a emancipação humana da coletividade do campo.
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