Entre encrucijadas y trincheras: un análisis de la escrevivência transmasculina a partir del poema “Trans-parto”

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v18i49.10896

Palabras clave:

escrevivência, educación, transmasculinidades

Resumen

La producción literaria ha sido, hegemónicamente, un territorio de reiteración de normas y de legitimación de ciertos modos de ser y de existir, reservando al “otro” el papel secundario con desenlaces demarcados por la tragedia. Por otro lado, este campo también ha sido disputado por producciones que buscan construir otras narrativas, reposicionando cuerpos considerados subalternos en (y más allá) de las páginas literarias. Entendida no sólo como arte, sino también como un lenguaje impregnado de un carácter ideológico, la literatura crea ficción y produce memoria. Partiendo de este principio, el trabajo tiene como objetivo analizar la construcción de narrativas transmasculinas a partir del poema “Trans-parto”. Con referencia a los estudios producidos por Santana(2021), Peçanha (2021) Evaristo (2017), discutiremos el potencial discursivo presente en este (des)hacer literario presentando otras formas posibles de masculinidades, confrontando así uno de los pilares de los cánones literarios: la cisnormatividad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Dayanna Louise Leandro dos Santos, Universidade Federal de Sergipe - Brasil

Maestría en Educación (UFPE). Estudiante de doctorado en Educación en la Universidad Federal de Sergipe (UFS). Investigador de ConQuer/CNPq. Contribución del autor: Redacción - Primera Redacción, Investigación, Metodología. http://lattes.cnpq.br/1103269893970583

Thomas Cardoso Bastos Santos, Universidade Federal de Sergipe - Brasil

Estudiante de maestría en Educación en el Programa de Posgrado en Educación de Sergipe (UFS). Contribución del autor: Redacción - Primera Redacción, Investigación, Metodología. http://lattes.cnpq.br/1571125422358215

Alfrancio Ferreira Dias, Universidade Federal de Sergipe - Brasil

Doctor en Sociología (UFS). Profesor de la Universidad Federal de Sergipe. Líder de ConQuer - Grupo de Estudios e Investigaciones Queer y Otras Epistemologías Feministas CNPq. Beca de Productividad en Investigación del CNPq. Contribución del autor: Redacción – Revisión y Edición, Supervisión. http://lattes.cnpq.br/1729817235900990

Citas

ANDIFES, Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. In: V Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos (as) Graduandos (as) das IFES. Brasília: FONAPRACE, 2019.

ANZALDÚA, Glória. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Revistas Estudos Feministas, v. 8, n. 1, p. 229-236, 2000.

CARVALHAL, Tito Loiola. Movimentos formativos contra-hegemônicos na faculdade de educação da UFBA: primavera nos dentes. Orientadora: Profa. Dra. Elaine Cristina de Oliveira. 2020. 2004f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2020.

CÂNDIDO, Antônio. O estudo analítico do poema. São Paulo: Humanitas publicações, 1988.

DIAS, Alfrancio Ferreira. Como as escolas educam corpos nas práticas pedagógicas? Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 8, n. 12, p. 103-112, 2014.

EVARISTO, Conceição. Becos da Memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

HARAWAY, Donna. Manifesto Ciborgue: Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In. Silva, Tomaz Tadeu. (Org.) Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 1994.

KILOMBA, Grada. A máscara. Cadernos de Literatura em Tradução, n. 16, p. 171-180, 2016.

LACLAU, Ernesto; MOUFFE, Chantal. Hegemonia e Estratégia Socialista: por uma política democrática radical. São Paulo: Intermeios, 2015.

LORDE, Audre. A transformação do silêncio em linguagem e ação. Associação de Línguas Modernas, painel Lésbicas e literatura, 1977.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.

MOIRA, Amara. Monstruoso corpo de delito: personagens transexuais na literatura brasileira. Suplemento Pernambuco, 10 de dezembro de 2018. Disponível em: https://www.suplementopernambuco.com.br/artigos/2198-monstruoso-corpo-de-delito-personagens-transexuais-na-literatura-brasileira.html Acesso em: 24 ago. 2020.

MOMBAÇA, Jota. Pode um cu mestiço falar? Medium, Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 2015. Disponível em: https://medium.com/@jotamombaca/pode-um-cu-mestico-falar-e915ed9c61ee#.8aep8exn5. Acesso em: 20 abr. 2021.

NERY, João. Erro de pessoa: Joana ou João? Rio de Janeiro: Record, 1984.

PATTO, Maria Helena Souza. Escolas cheias, cadeias vazias: nota sobre as raízes ideológicas do pensamento educacional brasileiro. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo: INEP, 2007.

PARKER, Richard; CAMARGO JÚNIOR, Kenneth Rochel. Pobreza e HIV/AIDS: aspectos antropológicos e sociológicos. Cadernos de Saúde Pública, v. 16, n. 1, p. 89-102, 2000.

PEÇANHA, Leonardo Morjan Britto. Ensaio sobre narrativa transmaculina negra: a história do site Negros Blogueiros. Revista África e Africanidades, v. 14, n. 40, p. 23-26, 2021.

PEREIRA, Alexandre Barbosa. Do controverso “chão da escola” às controvérsias da etnografia: aproximações entre antropologia e educação. Horizontes Antropológicos, n. 49, p. 149-176, 2017.

PRECIADO, Paul. Um apartamento em Urano: crônicas de travessia. Rio de janeiro: Zahar, 2020.

PRECIADO, Paul. Manifesto Contrassexual. Políticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n-1 edições, 2014.

PRÓCHNO, Caio César Souza Camargo; ROCHA, Rita Martins Godoy. O jogo do nome nas subjetividades travestis. Psicologia & Sociedade, v. 23, n. 2, p. 254-61, 2011.

SANTANA, Bruno Silva. Trans-parto. In SANTANA, Bruno Silva; PEÇANHA, Leonardo Morjan. Britto; GONÇALVES, Vércio Gonçalves. (org.) Transmasculinidades negras: narrativas plurais em primeira pessoa. Ed. 1. São Paulo: Ciclo Contínuo Editorial, 2021a.

SANTANA, Bruno Silva. Insurgências Poéticas Transmasculinas, Youtube. 22 de agosto 2021b. Disponível em: Recuperado de: https://www.youtube.com/watch?v=LJO2hoqzwDI&t=1274s 18 de maio de 2022.

SANTANA, Bruno Silva. Pensando Transmasculinidades Negras. In: RESTIER, Henrique; Souza, Rolf Malungo. (Orgs.) Diálogos contemporâneos cobre homens negros e masculinidades. São Paulo, Ciclo Contínuo Editorial. 2019.

SANTANA, Bruno Silva. Educação física e transgeneridade: novos olhares e perspectivas sobre diversidades corporais e identidades de gênero. Anais do Desfazendo Gênero, Salvador. 2017.

SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

Publicado

2022-05-27

Cómo citar

SANTOS, D. L. L. dos; SANTOS, T. C. B.; DIAS, A. F. Entre encrucijadas y trincheras: un análisis de la escrevivência transmasculina a partir del poema “Trans-parto”. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 18, n. 49, p. e10896, 2022. DOI: 10.22481/praxisedu.v18i49.10896. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/10896. Acesso em: 3 jul. 2024.