Autismo, biopolítica e educação: entre peças que emolduram o quebra-cabeça da normalidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v20i51.15148

Palavras-chave:

autismo, biopolítica, dispositivo, inclusão, medicalização

Resumo

A vida da pessoa com autismo está tutelada por um catálogo normalizador da biopolítica. A partir dessa afirmação, o presente ensaio objetiva interpelar o conceito de biopolítica e, a partir dele, tensionar o autismo, enquanto um diagnóstico que emoldura os sujeitos via dispositivo da normalidade. Como ferramentas analíticas utilizamos a inclusão escolar de alunos com autismo e indicadores como a medicalização. Partimos do pressuposto que ambos têm funcionado também como dispositivos de usos políticos destes corpos. Conclui-se que a presença desses corpos com autismo, incluídos na sociedade, deve ser vista como prenúncio de novas estéticas e novas políticas. São corpos que questionam expressões como anormal/patológico, na tentativa de concebê-las como potência que possibilitam a ampliação de fronteiras para uma nova norma de vida.

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Biografia do Autor

Perolina Souza Teles, 1Rede Estadual de Educação - Sergipe, Brasil

Professora da rede pública do estado de Sergipe. Atualmente é doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe. Membra do Grupo de pesquisa “Corpo e política”.  Contribuição de autoria: concepção e desenho, redação do artigo e aprovação final da versão a ser publicada.

Fabio Zoboli, Universidade Federal de Sergipe - Brasil

Professor do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Pós-doutor em Educação pela Universidad Nacional de La Plata (UNLP-Argentina). Membro do grupo de pesquisa “Corpo e política”. Contribuição de autoria: concepção e desenho, redação do artigo e aprovação final da versão a ser publicada.

Silvia Ester Orrú, Universidade de Brasília - UNB

Professora na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB). Doutora em Educação. Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aprendizagem e Inclusão (LEPAI). Contribuição de autoria: revisão crítica de conteúdo intelectual importante e aprovação final da versão a ser publicada.

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Publicado

2024-08-02

Como Citar

TELES, P. S.; ZOBOLI, F.; ORRÚ, S. E. Autismo, biopolítica e educação: entre peças que emolduram o quebra-cabeça da normalidade. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 20, n. 51, p. e15418, 2024. DOI: 10.22481/praxisedu.v20i51.15148. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/15148. Acesso em: 7 nov. 2024.