Autismo, biopolítica y educación: entre piezas que enmarcan el rompecabezas de la normalidad
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v20i51.15148Palabras clave:
autismo, biopolítica, dispositivo, inclusión, medicalizaciónResumen
La vida de una persona con autismo está protegida por un catálogo normalizador de biopolítica. A partir de esta afirmación, este ensayo pretende cuestionar el concepto de biopolítica y, a partir de él, enfatizar el autismo, como diagnóstico que encuadra a los sujetos a través del dispositivo de la normalidad. Como herramientas de análisis utilizamos la inclusión escolar de estudiantes con autismo e indicadores como la medicalización. Partimos del supuesto que ambos también han funcionado como dispositivos para los usos políticos de estos cuerpos. Se concluye que la presencia de estos cuerpos con autismo, incluidos en la sociedad, debe ser vista como un presagio de nuevas estéticas y nuevas políticas. Se trata de cuerpos que cuestionan expresiones como anormal/patológico, en un intento de concebirlas como una potencia que permite ampliar fronteras hacia una nueva norma de vida.
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